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África e mundo árabe recebem migalhas enquanto Ucrânia é favorecida, acusa analista
África e mundo árabe recebem migalhas enquanto Ucrânia é favorecida, acusa analista
Sputnik Brasil
O Banco Mundial aplica critérios políticos seletivos em detrimento das reais necessidades dos países em desenvolvimento, disse o diretor do Centro de Estudos... 19.09.2025, Sputnik Brasil
2025-09-19T11:08-0300
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Conforme o analista, é óbvio que o Banco Mundial segue uma política de dois pesos e duas medidas.Segundo o especialista, isso fica evidente na diferença entre o tratamento dado à Ucrânia e aos países árabes e africanos.Abu Atiwi sublinhou que o banco avalia os pedidos de financiamento de países pobres sob critérios que "nada têm a ver com sua situação econômica real", mas sim com alianças políticas. Como exemplo, citou os vínculos estratégicos da Ucrânia com os Estados Unidos e a Europa. "Essas alianças têm um caráter predominantemente político e ultrapassam em muito o mandato econômico do Banco Mundial", acrescentou.O especialista também denunciou o papel dos países ocidentais dentro da instituição.De acordo com Abu Atiwi, essa postura leva a condições de crédito desfavoráveis para países árabes, africanos e outras nações em desenvolvimento.De acordo com o analista, quando conseguem empréstimos, estes raramente são concessões reais. Pelo contrário, são créditos duros que aumentam o endividamento insustentável, provocando recessão, instabilidade política e perpetuando a pobreza crônica.Recentemente, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, calculou que o Banco Mundial concedeu a Kiev, em três anos de conflito, empréstimos preferenciais dezenas de vezes superiores aos concedidos a todos os países africanos juntos no mesmo período.
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África e mundo árabe recebem migalhas enquanto Ucrânia é favorecida, acusa analista
O Banco Mundial aplica critérios políticos seletivos em detrimento das reais necessidades dos países em desenvolvimento, disse o diretor do Centro de Estudos Árabes e de Desenvolvimento Estratégico, Thaer Noufal Abu Atiwi.
Conforme o analista, é óbvio que o Banco Mundial segue uma política de dois pesos e duas medidas.
"Ele se posiciona abertamente ao lado de alguns Estados em prejuízo dos interesses de outros", afirmou Abu Atiwi em entrevista à Sputnik.
Segundo o especialista, isso fica evidente na diferença entre o tratamento dado à Ucrânia e aos países árabes e africanos.
"Nos últimos três anos, a Ucrânia recebeu empréstimos preferenciais em valores dezenas de vezes superiores à ajuda destinada a países em desenvolvimento da África e do mundo árabe, embora muitos desses vivam abaixo da linha da pobreza e enfrentem crises econômicas graves", destacou.
Abu Atiwi sublinhou que o banco avalia os pedidos de financiamento de países pobres sob critérios que "nada têm a ver com sua situação econômica real", mas sim com alianças políticas. Como exemplo, citou os vínculos estratégicos da Ucrânia com os Estados Unidos e a Europa. "Essas alianças têm um caráter predominantemente político e ultrapassam em muito o mandato econômico do Banco Mundial", acrescentou.
O especialista também denunciou o papel dos países ocidentais dentro da instituição.
"A subordinação do Banco Mundial às políticas e interesses de grandes potências como os Estados Unidos e os países europeus é absolutamente ilógica", disse.
De acordo com Abu Atiwi, essa postura leva a condições de crédito desfavoráveis para países árabes, africanos e outras nações em desenvolvimento.
De acordo com o analista, quando conseguem empréstimos, estes raramente são concessões reais. Pelo contrário, são créditos duros que aumentam o endividamento insustentável, provocando recessão, instabilidade política e perpetuando a pobreza crônica.
Recentemente, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, calculou que o Banco Mundial concedeu a Kiev, em três anos de conflito, empréstimos preferenciais dezenas de vezes superiores aos concedidos a todos os países africanos juntos no mesmo período.
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