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Ameaças dos EUA contra compradores de petróleo russo têm efeito contrário, diz especialista
Ameaças dos EUA contra compradores de petróleo russo têm efeito contrário, diz especialista
Sputnik Brasil
Os Estados Unidos não têm coragem de impor sanções à China pela compra de petróleo russo, o que torna suas ameaças contra outros países ineficazes e até... 19.09.2025, Sputnik Brasil
2025-09-19T06:22-0300
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Segundo o cientista, o presidente estadunidense Donald Trump mencionou uma tarifa de 100% sobre os países que compram petróleo russo, mas não a implementou.O especialista lembrou que a proposta do senador Lindsey Graham de estabelecer tarifas de até 500% sobre o petróleo russo também não foi concretizada."A única medida realmente adotada foi uma tarifa de 25% contra a Índia, como um sinal para os demais países compradores de petróleo russo", disse.Segundo o Financial Times, Trump chegou a pedir à União Europeia a aplicação de tarifas de 100% contra Índia e China, em uma tentativa de aumentar a pressão sobre Moscou. Posteriormente, a mídia informou que Washington buscaria também convencer o G7 a adotar medidas semelhantes.No fim de agosto, os EUA elevaram as tarifas sobre importações indianas em 25%, alcançando uma taxa total de 50% — uma das mais altas da política comercial americana. A decisão foi justificada por Washington com base no aumento expressivo da participação do petróleo russo nas importações da Índia, que passou de menos de 1% em 2021 para 42% após 2022, além do fracasso de cinco rodadas de negociações comerciais com Nova Deli.O governo indiano reagiu, classificando as medidas como "injustas e infundadas", mas reafirmou disposição para o diálogo e busca de compromisso. As autoridades do país também destacaram que a crítica dos EUA é seletiva, já que tanto a China quanto a União Europeia continuam adquirindo petróleo russo em larga escala.Em Moscou, as autoridades lembraram que o Ocidente cometeu um erro estratégico ao abrir mão da energia russa. Segundo analistas do Kremlin, a decisão apenas aumentará a dependência dos países europeus de intermediários, levando-os a comprar petróleo, gás e carvão russos a preços mais altos.
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Ameaças dos EUA contra compradores de petróleo russo têm efeito contrário, diz especialista
Os Estados Unidos não têm coragem de impor sanções à China pela compra de petróleo russo, o que torna suas ameaças contra outros países ineficazes e até contraproducentes, afirmou o analista político Zoltan Kiszelly, do fundo húngaro Szazadveg, em entrevista à Sputnik.
Segundo o cientista, o presidente estadunidense Donald Trump mencionou uma tarifa de 100% sobre os países que compram petróleo russo, mas não a implementou.
"Os EUA não se atrevem a impor sanções à China por suas compras, então não podem ameaçar todos os compradores. Como mostra o exemplo da Índia, isso terá o efeito contrário", explicou Kiszelly.
O especialista lembrou que a proposta do senador Lindsey Graham de estabelecer tarifas de até 500% sobre o petróleo russo também não foi concretizada.
"A única medida realmente adotada foi uma tarifa de 25% contra a Índia, como um sinal para os demais países compradores de petróleo russo", disse.
Segundo o Financial Times, Trump chegou a pedir à União Europeia a aplicação de tarifas de 100% contra Índia e China, em uma tentativa de aumentar a pressão sobre Moscou. Posteriormente, a mídia informou que Washington buscaria também convencer o G7 a adotar medidas semelhantes.
No fim de agosto, os EUA elevaram as tarifas sobre importações indianas em 25%, alcançando uma taxa total de 50% — uma das mais altas da política comercial americana. A decisão foi justificada por Washington com base no aumento expressivo da participação do petróleo russo nas importações da Índia, que passou de menos de 1% em 2021 para 42% após 2022, além do fracasso de cinco rodadas de negociações comerciais com Nova Deli.
O governo indiano reagiu, classificando as medidas como "injustas e infundadas", mas reafirmou disposição para o diálogo e busca de compromisso. As autoridades do país também destacaram que a crítica dos EUA é seletiva, já que tanto a China quanto a União Europeia continuam adquirindo petróleo russo em larga escala.
Em Moscou, as autoridades lembraram que o Ocidente cometeu um erro estratégico ao abrir mão da energia russa. Segundo analistas do Kremlin, a decisão apenas aumentará a dependência dos países europeus de intermediários, levando-os a comprar petróleo, gás e carvão russos a preços mais altos.
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