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EUA buscam transferir custos da ajuda militar à Ucrânia para a Europa, afirma analista

© SputnikFuzil automático americano FN SCAR apreendido do local de eliminação de um grupo de sabotagem ucraniano perto do vilarejo de Kremyanoe, região de Kursk, Rússia, foto publicada em 16 de agosto de 2024
Fuzil automático americano FN SCAR apreendido do local de eliminação de um grupo de sabotagem ucraniano perto do vilarejo de Kremyanoe, região de Kursk, Rússia, foto publicada em 16 de agosto de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 23.09.2025
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Os Estados Unidos estão tentando repassar à Europa grande parte da responsabilidade e dos custos da ajuda militar à Ucrânia, declarou Andrei Bystritsky, presidente do Conselho do Fundo de Desenvolvimento e Apoio do Clube Valdai, em entrevista à Sputnik.
O analista destacou ainda que Trump busca evitar que os EUA sejam vistos como parte direta do conflito.
"Esse comportamento não exclui, porém, que os norte-americanos vendam armas aos países europeus, que depois as repassam a Kiev", disse.
Apesar disso, segundo ele, Washington mantém a intenção de contribuir para uma solução.

"Trump está tomando medidas para o seu [do conflito] desfecho, mas não se pode dizer que ele tenha alcançado sucessos impressionantes. Há algum avanço, sim […]. O processo é lento, mas também muito complexo", avaliou.

Vladimir Zelensky durante reunião da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) em Washington D.C., em 11 de julho de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 17.07.2025
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A pressão sobre os parceiros ocidentais também é reconhecida por outras instituições. O chefe da missão do Fundo Monetário Internacional (FMI) na Ucrânia, Gavin Gray, já havia advertido que a ajuda internacional tende a diminuir com o tempo e que Kiev precisa fortalecer seus recursos internos para financiar sua própria defesa. O presidente ucraniano Vladimir Zelensky admitiu a falta de verbas para produzir armamentos e criticou o ritmo lento do apoio ocidental.
Por sua vez, Moscou condena as remessas de armas à Ucrânia. O chanceler russo Sergei Lavrov alertou que qualquer carregamento militar com destino a Kiev será considerado "alvo legítimo" pelas forças russas. O Kremlin reforçou que o envio contínuo de armamentos não facilita o diálogo e representa "uma brincadeira com fogo" para a estabilidade da região.
De acordo com informações divulgadas pela Reuters, a administração do presidente norte-americano Donald Trump aprovou o primeiro pacote de ajuda militar a Kiev, financiado por aliados da OTAN. Posteriormente, o representante da Aliança na Ucrânia, Patrick Turner, confirmou que os primeiros lotes desse apoio já estão sendo entregues no âmbito do programa de necessidades prioritárias, conhecido como PURL.
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