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Brasil bate recorde de transplantes e lança política nacional para ampliar doações
Brasil bate recorde de transplantes e lança política nacional para ampliar doações
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O Brasil alcançou 14,9 mil transplantes no primeiro semestre de 2025, o maior número da série histórica e um avanço que consolida o país como referência... 25.09.2025, Sputnik Brasil
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Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil ocupa hoje a terceira posição global em volume de procedimentos, atrás apenas de Estados Unidos e China, mas é líder no mundo em transplantes realizados integralmente por um sistema público: 80% das cirurgias acontecem pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O dado, no entanto, contrasta com o desafio da recusa familiar: 45% das famílias brasileiras ainda dizem "não" à doação. Mais de 80 mil pessoas aguardam na fila por um órgão. Para enfrentar esse obstáculo, o governo lançou nesta quinta-feira (25), em São Paulo (SP), uma campanha nacional para sensibilizar famílias e incentivar que potenciais doadores manifestem sua vontade em vida. Padilha reforçou que o Brasil consolidou um sistema livre de venda ou tráfico de órgãos, em contraste com denúncias que atingem outros países. Especialistas também ressaltam que a recusa geralmente ocorre pela falta de diálogo prévio. O médico José Medina Pestana, superintendente do Hospital do Rim, explicou que não há mais dúvidas sobre a morte encefálica, barreiras religiosas ou culturais. "A principal razão para a negativa é que a pessoa nunca disse em vida se queria ou não ser doadora. Quando a família nega, é porque desconhece a vontade do ente querido".O lançamento da campanha coincidiu com a assinatura da portaria que cria a Política Nacional de Doação e Transplantes (PNDT), a primeira desde 1997, quando o sistema foi criado.A nova política organiza princípios e diretrizes do Sistema Nacional de Transplantes e estabelece uma redistribuição macrorregional, para garantir que órgãos cheguem mais rápido a hospitais de diferentes regiões. Entre os avanços, estão a regulamentação dos transplantes de intestino delgado e multivisceral, agora incluídos no SUS, e a incorporação do uso rotineiro da membrana amniótica, obtida da placenta após o parto, no tratamento de queimados — especialmente crianças. Segundo o ministério, o procedimento melhora a cicatrização, reduz dores e diminui o risco de infecções, beneficiando mais de 3 mil pessoas por ano. Outra inovação é o lançamento do Programa Nacional de Qualidade na Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (Prodot), que valoriza as equipes hospitalares responsáveis por identificar potenciais doadores e dialogar com as famílias.Esses profissionais receberão incentivos financeiros baseados no desempenho, incluindo aumento das doações. A medida integra um pacote de investimentos de R$ 20 milhões por ano, sendo R$ 7,4 milhões destinados ao Prodot e R$ 13 milhões para a inclusão de novos procedimentos. Com o mote "Doação de Órgãos. Você diz sim, o Brasil inteiro agradece", a campanha será veiculada ainda neste mês de setembro, em alusão ao Dia Nacional da Doação de Órgãos, celebrado no dia 27.
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Brasil bate recorde de transplantes e lança política nacional para ampliar doações
O Brasil alcançou 14,9 mil transplantes no primeiro semestre de 2025, o maior número da série histórica e um avanço que consolida o país como referência mundial.
Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil ocupa hoje a
terceira posição global em volume de procedimentos, atrás apenas de Estados Unidos e China, mas é líder no mundo em
transplantes realizados integralmente por um sistema público:
80% das cirurgias acontecem pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
O dado, no entanto, contrasta com o desafio da recusa familiar: 45% das famílias brasileiras ainda dizem "não" à doação. Mais de 80 mil pessoas aguardam na fila por um órgão.
Para enfrentar esse obstáculo, o governo lançou nesta quinta-feira (25), em São Paulo (SP), uma campanha nacional para sensibilizar famílias e incentivar que potenciais doadores manifestem sua vontade em vida.
"Quando um profissional de saúde vier conversar com a família, ele traz o reconhecimento internacional de um programa extremamente seguro", afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante o evento no Hospital do Rim.
Padilha reforçou que o Brasil consolidou um sistema livre de venda ou tráfico de órgãos, em contraste com denúncias que atingem outros países.
"O sistema de saúde brasileiro não tem venda de órgãos, não tem tráfico de órgãos. Ao longo desses anos, conseguimos consolidar um programa sólido, que dá absoluta segurança às famílias", disse ele.
Especialistas também ressaltam que a recusa geralmente ocorre pela falta de diálogo prévio. O médico José Medina Pestana, superintendente do Hospital do Rim, explicou que não há mais dúvidas sobre a morte encefálica, barreiras religiosas ou culturais. "A principal razão para a negativa é que a pessoa nunca disse em vida se queria ou não ser doadora. Quando a família nega, é porque desconhece a vontade do ente querido".
O lançamento da campanha coincidiu com a assinatura da portaria que cria a Política Nacional de Doação e Transplantes (PNDT), a primeira desde 1997, quando o sistema foi criado.
A nova política organiza princípios e diretrizes do Sistema Nacional de Transplantes e estabelece uma redistribuição macrorregional, para garantir que órgãos cheguem mais rápido a
hospitais de diferentes regiões.
Entre os avanços, estão a regulamentação dos
transplantes de intestino delgado e multivisceral, agora
incluídos no SUS, e a incorporação do uso rotineiro da membrana amniótica, obtida da placenta após o parto, no tratamento de queimados — especialmente crianças.
Segundo o ministério, o procedimento melhora a cicatrização, reduz dores e diminui o risco de infecções, beneficiando mais de 3 mil pessoas por ano.
Outra inovação é o lançamento do Programa Nacional de Qualidade na Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (Prodot), que valoriza as equipes hospitalares responsáveis por identificar potenciais doadores e dialogar com as famílias.
Esses profissionais receberão incentivos financeiros baseados no desempenho, incluindo aumento das doações. A medida integra um pacote de investimentos de R$ 20 milhões por ano, sendo
R$ 7,4 milhões destinados ao Prodot e R$ 13 milhões para a inclusão de
novos procedimentos.
Com o mote "Doação de Órgãos. Você diz sim, o Brasil inteiro agradece", a campanha será veiculada ainda neste mês de setembro, em alusão ao Dia Nacional da Doação de Órgãos, celebrado no dia 27.
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