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Apoio econômico dos EUA para Argentina tem como pré-condição afastamento da China, diz mídia
Apoio econômico dos EUA para Argentina tem como pré-condição afastamento da China, diz mídia
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O apoio financeiro do governo do presidente dos EUA, Donald Trump, à Argentina, anunciado na semana passada, sairá mais caro que apenas os juros do empréstimo... 28.09.2025, Sputnik Brasil
2025-09-28T14:13-0300
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No plano geopolítico, diz a matéria, a exigência é que a Argentina deixe de "jogar dos dois lados" e se afastem da influência da China, o que inclui o swap que o Banco Central argentino mantém com o Banco Popular do gigante asiático.Analistas de mercado nos Estados Unidos acreditam que o cancelamento desse acordo pode ser uma das condições para firmar uma linha de swap com o Tesouro norte-americano.A expectativa do governo Milei é que a ajuda norte-americana, de cerca de US$ 20 bilhões (R$ 130 bilhões), chegue a tempo para enfrentar os vencimentos da dívida com os credores em janeiro e julho de 2026, que somam US$ 8,5 bilhões (R$ 45,4 bilhões), segundo o jornal.Em junho passado, a Argentina e a China renovaram a parte ativada do swap de moedas, no equivalente a US$ 5 bilhões (R$ 26,76), até julho de 2026. Os Estados Unidos podem pedir que esse acordo seja cancelado ou não renovado quando chegar o momento de renegociá-lo.Capacidade de articulação e coligação de Milei preocupaFontes que estiveram em contato com equipes do Tesouro norte-americano e do Departamento de Estado disseram ao jornal que, em Washington, outra grande preocupação é que Milei demonstre ser capaz de costurar acordos no Congresso. Demandam que o governo garanta um rumo que traga previsibilidade aos investidores e o pagamento das dívidas do país.A composição do Congresso e a capacidade do Poder Executivo de construir coalizões para consolidar o superávit fiscal e a redução das regulações comerciais é a maior preocupação das autoridades estadunidenses em relação a Milei, segundo fontes ouvidas na reportagem, já que a Argentina é um aliado-chave na estratégia de Trump para a América Latina.A pedido de Washington, diz a reportagem, relatórios em inglês foram preparados com os cenários de máxima e mínima sobre como ficará a composição do Congresso a partir de dezembro, além de perspectivas eleitorais baseadas em pesquisas de opinião.
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Apoio econômico dos EUA para Argentina tem como pré-condição afastamento da China, diz mídia
14:13 28.09.2025 (atualizado: 22:03 28.09.2025) O apoio financeiro do governo do presidente dos EUA, Donald Trump, à Argentina, anunciado na semana passada, sairá mais caro que apenas os juros do empréstimo. De acordo com reportagem do jornal argentino La Nación, Javier Milei voltou a Buenos Aires com exigências que o obrigarão a repensar suas estratégias.
No plano geopolítico,
diz a matéria, a exigência é que a Argentina deixe de "jogar dos dois lados" e se afastem da influência da China, o que inclui o swap que o Banco Central argentino mantém com o Banco Popular do gigante asiático.
"É evidente que eles querem que cancelemos [o swap], mas por enquanto a solicitação é informal. É preciso ver o que isso significa, em que termos e o que pode ser implementado para começar a desfazer esse caminho com a China", disse uma das fontes do jornal.
Analistas de mercado nos Estados Unidos acreditam que o cancelamento desse acordo pode ser uma das condições para firmar uma linha de swap com o Tesouro norte-americano.
A expectativa do governo Milei é que a ajuda norte-americana, de cerca de US$ 20 bilhões (R$ 130 bilhões), chegue a tempo para enfrentar os vencimentos da dívida com os credores em janeiro e julho de 2026, que somam US$ 8,5 bilhões (R$ 45,4 bilhões), segundo o jornal.
Em junho passado, a Argentina e a China renovaram a parte ativada do swap de moedas, no equivalente a US$ 5 bilhões (R$ 26,76), até julho de 2026. Os Estados Unidos podem pedir que esse acordo seja cancelado ou não renovado quando chegar o momento de renegociá-lo.
Capacidade de articulação e coligação de Milei preocupa
Fontes que estiveram em contato com equipes do Tesouro norte-americano e do Departamento de Estado disseram ao jornal que, em Washington, outra grande preocupação é que
Milei demonstre ser capaz de costurar acordos no Congresso. Demandam que o governo garanta um rumo que traga previsibilidade aos
investidores e o pagamento das dívidas do país.A composição do Congresso e a capacidade do Poder Executivo de construir coalizões para consolidar o
superávit fiscal e a redução das regulações comerciais é a maior preocupação das autoridades estadunidenses em relação a Milei, segundo fontes ouvidas na reportagem, já que a
Argentina é um aliado-chave na estratégia de Trump para a América Latina.
"Embora o governo de Milei já tivesse iniciado essa guinada política mais 'dialoguista' após a dura derrota que La Libertad Avanza (LLA) sofreu na província de Buenos Aires, com o prometido resgate de Trump, o país passará a ter os olhos de Washington acompanhando de perto os desdobramentos internos — uma espécie de tutela que se somará à do Fundo Monetário Internacional (FMI)", diz um trecho da matéria.
A pedido de Washington, diz a reportagem, relatórios em inglês foram preparados com os cenários de máxima e mínima sobre como ficará a c
omposição do Congresso a partir de dezembro, além de perspectivas eleitorais baseadas em pesquisas de opinião.
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