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França, Alemanha e Polônia apoiam uso de ativos russos congelados para crédito militar à Ucrânia

© AP Photo / 65ª Brigada Mecanizada da UcrâniaSoldados ucranianos descansam durante um treinamento em um campo de treinamento na região de Zaporozhie.
Soldados ucranianos descansam durante um treinamento em um campo de treinamento na região de Zaporozhie. - Sputnik Brasil, 1920, 30.09.2025
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Conforme declaração conjunta divulgada nesta terça-feira (30) no âmbito do Triângulo de Weimar (aliança regional europeia que reúne França, Alemanha e Polônia), os três países apoiam a ideia de utilizar ativos russos congelados para conceder à Ucrânia um crédito destinado a cobrir necessidades militares
"Recebemos com satisfação a atual discussão sobre o uso adicional de ativos estatais russos congelados para apoiar a Ucrânia, em especial para suprir suas necessidades militares, e sempre de acordo com o direito internacional e aplicando uma abordagem de distribuição de riscos", afirma o documento publicado pelo Ministério das Relações Exteriores da Alemanha.
O texto ressalta ainda que Varsóvia, Berlim e Paris aguardam esclarecimentos adicionais da Comissão Europeia.
Anteriormente, a mídia europeia informou que o órgão propôs usar ativos russos congelados para fornecer à Ucrânia um crédito de 140 bilhões de euros (R$ 873 bilhões), apesar de França e outros países da União Europeia demonstrarem preocupação com o fato de que o esquema proposto poderia aumentar a dívida pública dessas nações.
Emmanuel Macron durante reunião com a comunidade empresarial na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, em São Paulo. Brasil, 27 de março de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 22.09.2025
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Em setembro, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, sugeriu a criação de um novo "crédito de reparação" para financiar a Ucrânia com base em rendimentos dos ativos russos congelados. Segundo ela, a Ucrânia pagaria o crédito apenas depois que a Rússia efetuasse os pagamentos das reparações.
Desde o início da operação militar russa na Ucrânia, a UE e os países do G7 congelaram quase metade das reservas cambiais da Rússia, o que corresponde a cerca de 300 bilhões de euros (R$ 1,8 trilhão). A maior parte está em contas da Euroclear na Bélgica, uma das maiores câmaras de compensação do mundo.
No final de agosto, o jornal Welt am Sonntag, citando dados da Comissão Europeia, informou que a UE transferiu à Ucrânia, entre janeiro e julho de 2025, 10,1 bilhões de euros (R$ 63 bilhões) provenientes de ativos congelados do Banco Central da Rússia.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia classificou repetidamente o congelamento de ativos russos na Europa como roubo, destacando que a UE mira não apenas recursos privados, mas também ativos estatais russos.
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