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Proposta da CE para confiscar ativos russos expõe incompreensão dos princípios econômicos, diz mídia
Proposta da CE para confiscar ativos russos expõe incompreensão dos princípios econômicos, diz mídia
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A proposta da Comissão Europeia (CE) de criar um "crédito de reparações" para a Ucrânia, baseado nos rendimentos de ativos russos congelados, mostra que a... 30.09.2025, Sputnik Brasil
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Segundo a publicação, a iniciativa é vista como um sinal de que a liderança da CE atua "de forma cada vez mais opaca" e tem provocado forte contestação em Bruxelas e nas capitais europeias.De acordo com a publicação, alguns dos principais atores políticos da União Europeia consideram que a ideia pode se transformar em um "novo grande problema" para o bloco.A insatisfação também atingiu o Banco Central Europeu. Fontes citadas pelo portal afirmam que a presidente do BCE, Christine Lagarde, ficou "extremamente insatisfeita" porque a CE não apresentou um plano escrito antes da reunião de ministros das Finanças da UE em Copenhague, em setembro. Em vez disso, Lagarde recebeu apenas uma ligação telefônica de um representante da comissão.O debate foi intensificado após o chanceler alemão Friedrich Merz sugerir em artigo no Financial Times a concessão de um crédito de cerca de € 140 bilhões (R$ 873,9 bilhões) à Ucrânia, sem juros, também financiado com ativos russos congelados. A proposta encontrou resistência imediata. O primeiro-ministro da Bélgica, Bart de Wever, declarou à margem da Assembleia Geral da ONU que "isso nunca acontecerá", alertando que confiscar ativos de um banco central estrangeiro criaria um "precedente perigoso" para a Bélgica e para toda a União Europeia.Moscou já classificou a medida como "roubo". O Ministério das Relações Exteriores da Rússia acusa a União Europeia de visar não apenas recursos privados, mas também ativos estatais. O chanceler russo Sergei Lavrov advertiu que a Rússia responderá se o Ocidente avançar com a confiscação, lembrando que Moscou também pode bloquear fundos de países considerados hostis.Enquanto isso, o bloco europeu afirma ter destinado cerca de € 170 bilhões (R$ 1 trilhão) em apoio a Kiev desde o início do conflito, incluindo transferências de receitas obtidas com ativos russos congelados. Segundo dados da CE, só entre janeiro e julho de 2025 a Ucrânia recebeu € 10,1 bilhões (R$ 63 bilhões) desses rendimentos. Contudo, cresce dentro da UE a resistência a prolongar o financiamento após 2025, em meio a divergências políticas e preocupações econômicas.
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Proposta da CE para confiscar ativos russos expõe incompreensão dos princípios econômicos, diz mídia
A proposta da Comissão Europeia (CE) de criar um "crédito de reparações" para a Ucrânia, baseado nos rendimentos de ativos russos congelados, mostra que a presidente do órgão, Ursula von der Leyen, não domina os princípios básicos da economia, informa o portal Euractiv.
Segundo a publicação, a iniciativa é vista como um sinal de que a liderança da CE atua "de forma cada vez mais opaca" e tem provocado
forte contestação em Bruxelas e nas capitais europeias.
"A proposta — e a falta de detalhes em torno dela — é sintomática de uma comissão que opera cada vez mais nas sombras e cuja líder, dizem os críticos, carece de conhecimentos econômicos básicos", escreveu o Euractiv.
De acordo com a publicação, alguns dos principais atores políticos da União Europeia consideram que a ideia pode se transformar em um "novo grande problema" para o bloco.
A insatisfação também atingiu o Banco Central Europeu. Fontes citadas pelo portal afirmam que a presidente do BCE, Christine Lagarde, ficou "extremamente insatisfeita" porque a CE não apresentou um plano escrito antes da reunião de ministros das Finanças da UE em Copenhague, em setembro. Em vez disso, Lagarde recebeu apenas uma ligação telefônica de um representante da comissão.
O debate foi intensificado após o chanceler alemão Friedrich Merz sugerir em artigo no Financial Times a concessão de um crédito de cerca de € 140 bilhões (R$ 873,9 bilhões) à Ucrânia, sem juros, também financiado com
ativos russos congelados.
A proposta encontrou resistência imediata. O primeiro-ministro da Bélgica, Bart de Wever, declarou à margem da Assembleia Geral da ONU que "isso nunca acontecerá", alertando que
confiscar ativos de um banco central estrangeiro criaria um "precedente perigoso" para a Bélgica e para toda a União Europeia.
Moscou já classificou a
medida como "roubo". O Ministério das Relações Exteriores da Rússia acusa a União Europeia de visar não apenas recursos privados, mas também ativos estatais. O chanceler russo Sergei Lavrov advertiu que a Rússia responderá se o Ocidente avançar com a confiscação, lembrando que
Moscou também pode bloquear fundos de países considerados hostis.
Enquanto isso, o bloco europeu afirma ter destinado cerca de € 170 bilhões (R$ 1 trilhão) em apoio a Kiev desde o início do conflito, incluindo transferências de receitas obtidas com ativos russos congelados. Segundo dados da CE, só entre janeiro e julho de 2025 a Ucrânia recebeu € 10,1 bilhões (R$ 63 bilhões) desses rendimentos. Contudo, cresce dentro da UE a resistência a prolongar o financiamento após 2025, em meio a divergências políticas e preocupações econômicas.
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