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Brasil tem muito o que aprender com BRICS na criação de tecnologias de IA, diz especialista
Brasil tem muito o que aprender com BRICS na criação de tecnologias de IA, diz especialista
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O Brasil tem muito o que aprender da experiência do BRICS sobre criação de tecnologias de IA próprias, disse Claudio Miceli, professor da Universidade Federal... 03.10.2025, Sputnik Brasil
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De acordo com ele, entre as razões para se tornar um centro de inovação tecnológica, pode-se destacar que o Brasil tem várias universidades entre as 1.000 melhores do mundo, oferecendo mão de obra qualificada. Além disso, a energia no país é barata e abundante, com boa infraestrutura. Miceli acredita que contando com 220 milhões de habitantes, o Brasil está bem posicionado entre o BRICS e o Ocidente. Ao mesmo tempo, projetos como o Porto Maravalley no Rio aceleram startups de IA, mostrando boas oportunidades, mas ainda há necessidade de mais investimentos.Na opinião dele, para reduzir a dependência tecnológica, o Brasil precisa focar no desenvolvimento de sua própria indústria de chips, seguindo o exemplo da China, e usar software livre.Além disso, segundo ele, é essencial fortalecer a colaboração entre academia e indústria, facilitando políticas públicas que valorizem pesquisa, patentes e o compartilhamento de conhecimento.O Brasil tem muito o que aprender da experiência do BRICS sobre criação de tecnologias de IA próprias, frisou ele.Quanto ao Plano Nacional de Inteligência Artificial (iniciativa para alavancar o desenvolvimento próprio de tecnologia no país), ele aborda aspectos estratégicos e regulatórios, mas precisa ser adaptável devido ao rápido avanço da área.Segundo o entrevistado, as tarifas vindas dos Estados Unidos criaram um sentimento de revanchismo. No cenário tecnológico, a crescente parceria do Brasil com a China e outros países do BRICS traz oportunidades de aprendizado e mudança de paradigma.Miceli destacou ainda que sendo culturalmente próximo dos EUA e Europa, o Brasil agora vê maior intercâmbio entre suas universidades e as do BRICS, o que amplia a visão de alternativas tecnológicas e abre novas possibilidades estratégicas.
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Brasil tem muito o que aprender com BRICS na criação de tecnologias de IA, diz especialista
11:58 03.10.2025 (atualizado: 12:44 03.10.2025) O Brasil tem muito o que aprender da experiência do BRICS sobre criação de tecnologias de IA próprias, disse Claudio Miceli, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Sistemas e Computação (PESC), e especialista em sistema ciberfísico, em entrevista à Sputnik.
De acordo com ele, entre as razões para se tornar um centro de
inovação tecnológica, pode-se destacar que o Brasil tem várias universidades entre as 1.000 melhores do mundo, oferecendo
mão de obra qualificada. Além disso,
a energia no país é barata e abundante, com boa infraestrutura.
Miceli acredita que contando com 220 milhões de habitantes, o Brasil está bem posicionado entre o BRICS e o Ocidente. Ao mesmo tempo, projetos como o Porto Maravalley no Rio aceleram startups de IA, mostrando boas oportunidades, mas ainda há necessidade de mais investimentos.
"O caminho mais direto e imediato é a regulação das atividades das big techs. O Brasil faz isso de forma ainda muito comedida, muito diferente por exemplo na Europa, onde eles fazem isso de forma bastante mais assertiva. Então não é nenhuma discussão se a gente deveria ou não, já existem lugares que fazem isso", destacou o especialista.
Na opinião dele, para reduzir a dependência tecnológica, o Brasil precisa focar no desenvolvimento de sua
própria indústria de chips, seguindo o
exemplo da China, e usar software livre.
"O uso de software livre também pode ser um caminho que a gente tem para evitar dependência tecnológica e dependência, por exemplo, de sistemas operacionais. [...] Então, se eu pudesse resumir, seriam esses três. O uso de software de código aberto, uma indústria brasileira de chips e uma aproximação mais sólida entre academia e indústria com incentivo governamental para fazer essa roda gerar", disse Miceli.
Além disso, segundo ele, é essencial fortalecer a colaboração entre academia e indústria, facilitando políticas públicas que valorizem pesquisa, patentes e o compartilhamento de conhecimento.
O Brasil tem muito o que aprender da experiência do BRICS sobre criação de
tecnologias de IA próprias, frisou ele.
"Existe um caminho muito grande de LLMs [large language models] locais, localizados, que a gente chama de Small Language Models, que poderiam ser utilizados de forma bastante benéfica dentro da indústria de serviços aqui do Brasil e do Sul Global", destacou o especialista.
Quanto ao Plano Nacional de Inteligência Artificial (iniciativa para alavancar o desenvolvimento próprio de tecnologia no país), ele aborda aspectos estratégicos e regulatórios, mas precisa ser adaptável devido ao rápido avanço da área.
"A IA como indústria, como pesquisa, tem avançado muito rápido. [...] Então, o nosso plano nacional tem que estar, ser capaz de se adaptar a esse tipo de questão. Eu acho que o investimento de um bilhão ainda é um investimento tímido dentro do impacto que isso pode gerar diretamente na economia, mas eu acho que é um primeiro passo. Eu acho também que a gente fala tanto isso, mas esse investimento não deveria vir só do governo, mas também a indústria tem que se movimentar para começar a gerar os seus próprios produtos", aponta ele.
Segundo o entrevistado, as tarifas vindas dos Estados Unidos criaram um
sentimento de revanchismo. No cenário tecnológico, a
crescente parceria do Brasil com a China e outros países do BRICS traz
oportunidades de aprendizado e mudança de paradigma.
Miceli destacou ainda que sendo culturalmente próximo dos EUA e Europa, o Brasil agora vê
maior intercâmbio entre suas universidades e as do BRICS, o que amplia a visão de
alternativas tecnológicas e abre novas possibilidades estratégicas.
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