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'Escutávamos os F-35 passando a todo momento', diz brasileiro preso por Israel (VÍDEOS)
'Escutávamos os F-35 passando a todo momento', diz brasileiro preso por Israel (VÍDEOS)
Sputnik Brasil
Os 13 brasileiros que integravam a flotilha global Sumud desembarcaram nesta quinta-feira (9) no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, após dias detidos pelas... 09.10.2025, Sputnik Brasil
2025-10-09T19:20-0300
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A missão humanitária tinha como objetivo romper o bloqueio imposto à Faixa de Gaza e levar suprimentos essenciais à população local.A interceptação ocorreu em águas internacionais e os tripulantes foram levados sob custódia até serem liberados, após a repercussão internacional do episódio.Entre os brasileiros, estava João Aguiar, ativista do Núcleo Palestina do PT-SP e integrante do movimento global pela libertação de Gaza, que viajava no veleiro Mikeno. Ele narrou à Sputnik Brasil sua experiência durante a detenção e destacou a sensação de liberdade ao retornar ao Brasil, mas deixou claro que a luta não acabou. "O sentimento da liberdade é muito bom, mas é um sentimento que a luta não parou agora, a luta vai continuar enquanto a Palestina não for livre."Aguiar explicou que a notícia do cessar-fogo, anunciada durante o voo de retorno, trouxe alívio às famílias de Gaza, embora ele reconheça que a medida não resolve os problemas estruturais enfrentados pela população local. "Nós recebemos essa notícia ainda no avião, foi uma festa, claro que é um cessar fogo que não significa muita coisa para a luta do povo palestino, mas é um alívio para as famílias de Gaza, para os parentes dos palestinos que estão lá, é um grande alívio. Então para nós isso foi muito bom saber de uma noite sem bomba...".O ativista descreveu momentos de tensão vividos enquanto estava detido, em que era possível ouvir o sobrevoo constante de aeronaves de guerra F-35: "Enquanto a gente estava na prisão, nós escutávamos os F-35 passando a todo momento."Mesmo diante da experiência traumática, ele reafirmou o compromisso dos ativistas com novas ações de solidariedade: "Nós continuamos mobilizados, nós não podemos parar e aproveitar esse boom da imprensa para divulgar cada vez mais e para que a luta aumente, que novos povos, que novas pessoas se levantem e dêem um passo à frente, porque já estamos organizando as novas flotilhas, estamos nos preparando, estamos todos mobilizados e vamos continuar na luta."A flotilha Sumud — que significa "resistência firme" em árabe — reuniu ativistas de diversos países com o objetivo de chamar atenção internacional para a crise humanitária na Faixa de Gaza.Organizações internacionais de direitos humanos, como a Anistia Internacional, criticaram a interceptação da embarcação e pediram garantias para a integridade física dos ativistas.Em nota, representantes do grupo afirmaram que a flotilha pretende continuar suas ações, mantendo contato com parceiros internacionais e preparando novas viagens.
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'Escutávamos os F-35 passando a todo momento', diz brasileiro preso por Israel (VÍDEOS)
Especiais
Os 13 brasileiros que integravam a flotilha global Sumud desembarcaram nesta quinta-feira (9) no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, após dias detidos pelas autoridades israelenses.
A missão humanitária tinha como
objetivo romper o bloqueio imposto à Faixa de Gaza e levar suprimentos essenciais à população local.
A interceptação ocorreu em águas internacionais e os tripulantes foram levados sob custódia até serem liberados, após a repercussão internacional do episódio.
Entre os brasileiros, estava João Aguiar, ativista do Núcleo Palestina do PT-SP e integrante do movimento global pela libertação de Gaza, que viajava no veleiro Mikeno. Ele narrou à Sputnik Brasil sua experiência durante a detenção e destacou a sensação de liberdade ao retornar ao Brasil, mas deixou claro que a luta não acabou. "O sentimento da liberdade é muito bom, mas é um sentimento que a luta não parou agora, a luta vai continuar enquanto a Palestina não for livre."
"Nós estamos prontos para novas flotilhas, para as novas batalhas, enquanto a Palestina não for livre, não vamos descansar e não vamos [nos] intimidar de forma alguma."
Aguiar explicou que a
notícia do cessar-fogo, anunciada durante o voo de retorno, trouxe alívio às famílias de Gaza, embora ele reconheça que a medida não resolve os problemas estruturais enfrentados pela população local. "Nós recebemos essa notícia ainda no avião, foi uma festa, claro que é um cessar fogo que não significa muita coisa para a luta do povo palestino, mas é um alívio para as famílias de Gaza, para os parentes dos palestinos que estão lá, é um grande alívio. Então para nós isso foi muito bom saber de uma noite sem bomba...".
O ativista descreveu momentos de tensão vividos enquanto estava detido, em que era possível ouvir o sobrevoo constante de aeronaves de guerra F-35: "Enquanto a gente estava na prisão, nós escutávamos os F-35 passando a todo momento."
"Aquilo nos angustiava cada vez mais, a gente sabia que aquilo significava bomba no povo palestino, significava crianças sendo soterradas, crianças sendo mutiladas, mulheres, jornalistas, todos sendo mortos. Então para a gente saber do cessar-fogo é muito importante."
Mesmo diante da experiência traumática, ele reafirmou o compromisso dos ativistas com novas ações de solidariedade: "Nós continuamos mobilizados, nós não podemos parar e aproveitar esse boom da imprensa para divulgar cada vez mais e para que a luta aumente, que novos povos, que novas pessoas se levantem e dêem um passo à frente, porque já estamos
organizando as novas flotilhas, estamos nos preparando,
estamos todos mobilizados e vamos continuar na luta."
A
flotilha Sumud — que significa
"resistência firme" em árabe — reuniu ativistas de diversos países com o objetivo de chamar atenção internacional para a crise humanitária na Faixa de Gaza.
Organizações internacionais de direitos humanos, como a Anistia Internacional, criticaram a interceptação da embarcação e pediram garantias para a integridade física dos ativistas.
Em nota, representantes do grupo afirmaram que a flotilha pretende continuar suas ações, mantendo contato com parceiros internacionais e preparando novas viagens.
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