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Em retaliação, governo Lula demite aliados de deputados que votaram contra MP de aumento de impostos
Em retaliação, governo Lula demite aliados de deputados que votaram contra MP de aumento de impostos
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O governo federal iniciou, na última sexta-feira (10), a demissão de aliados de deputados federais que votaram contra a Medida Provisória (MP) enviada pelo... 11.10.2025, Sputnik Brasil
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Ao menos cinco superintendes regionais de ministérios com ligação ao MDB e PSD, como Agricultura e Transportes, foram exonerados no último dia útil desta semana. Conforme publicado pela Folha de S.Paulo, o governo havia orientado os partidos do Centrão que a votação era importante e ações contrárias à MP poderiam ser alvo de retaliação.A atitude da administração federal irritou os partidos, em especial o PSD, que foi a sigla com a segunda maior aderência ao aumento de impostos, atrás apenas da bancada do próprio PT.O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, por sua vez, havia orientado o partido a votar contra a MP. Já o MDB, pediu aos deputados da sigla pelo voto a favor, embora nem todos tenham seguido.Na última quarta-feira (8), a Câmara dos Deputados aprovou um requerimento para retirar de pauta a MP 1.303/2025. Com 251 votos a favor do adiamento e 193 contrários, a votação foi suspensa e o texto não foi analisado a tempo pelo Senado, que precisava apreciar a medida naquele dia.A medida unificava em 18% a tributação sobre todas as aplicações financeiras a partir de 1º de janeiro de 2026 e aumentava a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) de algumas instituições financeiras.A MP representava uma das principais apostas da equipe econômica do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e previa arrecadação de até R$ 20 bilhões em 2026. Com o fracasso, o Ministério da Fazenda terá de refazer os cálculos e buscar alternativas.Considerada essencial para o equilíbrio fiscal do próximo ano, a MP foi apresentada em junho pelo governo após a revogação do decreto presidencial que havia elevado o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em diversas transações. O Supremo Tribunal Federal (STF), no entanto, reverteu a maior parte dos aumentos previstos no decreto.
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Em retaliação, governo Lula demite aliados de deputados que votaram contra MP de aumento de impostos
O governo federal iniciou, na última sexta-feira (10), a demissão de aliados de deputados federais que votaram contra a Medida Provisória (MP) enviada pelo Palácio do Planalto ao Congresso com o objetivo de aumentar impostos, entre eles o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
Ao menos cinco superintendes regionais de ministérios com ligação ao MDB e PSD, como Agricultura e Transportes, foram exonerados no último dia útil desta semana. Conforme
publicado pela Folha de S.Paulo, o governo havia orientado os partidos do Centrão que a votação era importante e
ações contrárias à MP poderiam ser
alvo de retaliação.
A atitude da administração federal irritou os partidos, em especial o PSD, que foi a sigla com a segunda maior aderência ao aumento de impostos, atrás apenas da bancada do próprio PT.
O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, por sua vez, havia orientado o partido a votar contra a MP. Já o MDB, pediu aos deputados da sigla pelo voto a favor, embora nem todos tenham seguido.
Na última quarta-feira (8), a Câmara dos Deputados aprovou um requerimento para retirar de pauta a MP 1.303/2025. Com 251 votos a favor do adiamento e 193 contrários, a votação foi suspensa e o texto não foi analisado a tempo pelo Senado, que precisava apreciar a medida naquele dia.
A medida unificava em 18% a tributação sobre todas as aplicações financeiras a partir de 1º de janeiro de 2026 e aumentava a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) de algumas instituições financeiras.
A MP representava uma das
principais apostas da equipe econômica do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e
previa arrecadação de até R$ 20 bilhões em 2026. Com o fracasso, o Ministério da Fazenda terá de refazer os cálculos e buscar alternativas.
Considerada
essencial para o equilíbrio fiscal do próximo ano, a
MP foi apresentada em junho pelo governo após a revogação do decreto presidencial que havia elevado o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em diversas transações. O Supremo Tribunal Federal (STF), no entanto, reverteu a maior parte dos aumentos previstos no decreto.
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