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Pentágono acelera compra de minerais críticos para reduzir dependência da China, diz mídia
Pentágono acelera compra de minerais críticos para reduzir dependência da China, diz mídia
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O Pentágono intensificou a compra de minerais essenciais, com planos de investir até US$ 1 bilhão para reduzir a dependência da China em metais estratégicos... 12.10.2025, Sputnik Brasil
2025-10-12T12:25-0300
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O Departamento de Guerra (anteriormente de Defesa) dos EUA, pretende adquirir até US$ 1 bilhão (cerca de R$ 5,5 bilhões) em minerais essenciais, como parte de uma estratégia para reduzir a dependência da China nas cadeias de suprimentos de metais críticos usados em tecnologias militares e civis, especialmente após as restrições chinesas à exportação de materiais de terras raras e ímãs permanentes.Documentos da Agência de Logística de Defesa (DLA, na sigla em inglês) revelam que o governo Trump está acelerando a estocagem nacional desses minerais, com foco em fontes alternativas e apoio à produção doméstica. De acordo com o Financial Times (FT), a medida é vista como uma resposta direta às ações de Pequim, que ampliou controles sobre exportações estratégicas, provocando tensões comerciais e diplomáticas. O lado chinês acusa Washington de tensionar as relações com Pequim.Entre os minerais visados estão o cobalto, antimônio, tântalo e escândio, com planos de aquisição que somam centenas de milhões de dólares. A DLA também considera compras de tungstênio, bismuto, índio e terras raras, com volumes que surpreenderam o mercado por excederem a produção anual dos EUA em alguns casos, de acordo com o FT.A escassez global de germânio e o aumento de preços do trióxido de antimônio ilustram os riscos da dependência chinesa. Segundo a apuração, o Pentágono busca garantir suprimentos para sistemas de armas, radares e tecnologias sensíveis, reconhecendo que interrupções podem comprometer a capacidade estratégica dos EUA.A Lei One Big Beautiful Bill (OBBA), aprovada durante o atual governo Trump, destina US$ 7,5 bilhões (mais de R$ 41,3 bilhões) para fortalecer estoques e cadeias de suprimentos de minerais essenciais, incluindo US$ 2 bilhões (cerca de R$ 11,02 bilhões) para o estoque de defesa nacional e US$ 500 milhões (aproximadamente R$ 2,7 bilhões) em crédito para estimular investimentos no setor.A DLA já armazena diversos metais e ligas em depósitos pelo país, liberados apenas em tempos de guerra ou por necessidade estratégica. A agência não comentou os planos recentes, mas analistas ouvidos pela apuração apontam que os volumes solicitados são ambiciosos e podem pressionar o mercado global fora da China.Somente o acordo com a US Antimony Corporation para cerca de 3.000 toneladas de antimônio metálico representa mais de 10% do consumo anual dos EUA, e o contrato com a Rio Tinto para óxido de escândio superou expectativas de preço, refletindo a escassez e o impacto das restrições chinesas.Especialistas alertam que, embora o movimento ocidental ainda esteja em fase inicial, a corrida por minerais críticos está se intensificando.
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Pentágono acelera compra de minerais críticos para reduzir dependência da China, diz mídia
O Pentágono intensificou a compra de minerais essenciais, com planos de investir até US$ 1 bilhão para reduzir a dependência da China em metais estratégicos usados em tecnologias militares. A medida veio na sequência das restrições chinesas e visa reforçar estoques e cadeias de suprimentos críticas.
O
Departamento de Guerra (anteriormente de Defesa) dos EUA, pretende adquirir até US$ 1 bilhão (cerca de R$ 5,5 bilhões) em minerais essenciais, como
parte de uma estratégia para reduzir a dependência da China nas
cadeias de suprimentos de metais críticos usados em tecnologias militares e civis, especialmente após as restrições chinesas à exportação de materiais de terras raras e ímãs permanentes.
Documentos da Agência de Logística de Defesa (DLA, na sigla em inglês) revelam que o governo Trump está acelerando a estocagem nacional desses minerais, com foco em fontes alternativas e apoio à produção doméstica. De
acordo com o Financial Times (FT), a
medida é vista como uma resposta direta às ações de Pequim, que ampliou controles sobre exportações estratégicas, provocando tensões comerciais e diplomáticas. O lado chinês
acusa Washington de tensionar as relações com Pequim.
Entre os minerais visados estão o cobalto, antimônio, tântalo e escândio, com planos de aquisição que somam centenas de milhões de dólares. A DLA também considera compras de tungstênio, bismuto, índio e terras raras, com volumes que surpreenderam o mercado por excederem a produção anual dos EUA em alguns casos, de acordo com o FT.
A
escassez global de germânio e o aumento de preços do trióxido de antimônio ilustram os riscos da dependência chinesa. Segundo a apuração, o Pentágono busca garantir suprimentos para
sistemas de armas, radares e tecnologias sensíveis, reconhecendo que interrupções podem comprometer a capacidade estratégica dos EUA.
A Lei One Big Beautiful Bill (OBBA), aprovada durante o atual governo Trump,
destina US$ 7,5 bilhões (mais de R$ 41,3 bilhões) para fortalecer estoques e cadeias de suprimentos de minerais essenciais, incluindo US$ 2 bilhões (cerca de R$ 11,02 bilhões) para o estoque de defesa nacional e US$ 500 milhões (aproximadamente R$ 2,7 bilhões) em crédito para
estimular investimentos no setor.
A DLA já armazena diversos metais e ligas em depósitos pelo país,
liberados apenas em tempos de guerra ou por necessidade estratégica. A agência não comentou os planos recentes, mas analistas ouvidos pela apuração apontam que os volumes solicitados são ambiciosos e podem pressionar o
mercado global fora da China.
Somente o acordo com a US Antimony Corporation para cerca de 3.000 toneladas de antimônio metálico representa mais de 10% do consumo anual dos EUA, e o contrato com a Rio Tinto para óxido de escândio superou expectativas de preço, refletindo a escassez e o impacto das restrições chinesas.
Especialistas alertam que, embora o movimento ocidental ainda esteja em fase inicial, a corrida por
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