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Inflação real nos EUA é maior que a divulgada, dizem analistas, contestando versão da Casa Branca
Inflação real nos EUA é maior que a divulgada, dizem analistas, contestando versão da Casa Branca
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Embora a Casa Branca afirme que a inflação nos Estados Unidos esteja controlada, economistas e estimativas tradicionais indicam o contrário, segundo o The... 21.10.2025, Sputnik Brasil
2025-10-21T11:56-0300
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O jornal aponta que a inflação acelerou nos últimos meses, em parte devido às novas tarifas sobre importações, e deve continuar subindo.Enquanto o governo fala em 2,3%, especialistas calculam que o índice real esteja mais próximo de 3%, usando a metodologia anual padrão. Eles lembram que, desde a pandemia, os preços permanecem cerca de 25% acima dos níveis anteriores, apesar da desaceleração registrada nos últimos dois anos.A Casa Branca baseia seu número de 2,3% em uma média de sete meses (de janeiro a agosto), extrapolada por meio de um método chamado "anualização", que projeta o aumento de preços desse curto período como se representasse um ano inteiro.Economistas citados pelo jornal alertam que essa metodologia é incomum e insuficiente para definir uma tendência real.Além disso, os efeitos das novas tarifas comerciais ainda não foram totalmente refletidos nos preços. Atualmente, os consumidores já absorvem cerca de 55% dos aumentos, e a divulgação dos dados de setembro foi adiada pelo fechamento do governo, deixando o quadro inflacionário ainda indefinido.
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Inflação real nos EUA é maior que a divulgada, dizem analistas, contestando versão da Casa Branca
11:56 21.10.2025 (atualizado: 14:33 21.10.2025) Embora a Casa Branca afirme que a inflação nos Estados Unidos esteja controlada, economistas e estimativas tradicionais indicam o contrário, segundo o The Washington Post.
O jornal
aponta que
a inflação acelerou nos últimos meses, em parte devido às novas tarifas sobre importações, e
deve continuar subindo.
Enquanto o governo fala em 2,3%, especialistas calculam que o índice real esteja mais próximo de 3%, usando a metodologia anual padrão. Eles lembram que, desde a pandemia, os preços permanecem cerca de 25% acima dos níveis anteriores, apesar da desaceleração registrada nos últimos dois anos.
A Casa Branca baseia seu número de 2,3% em uma média de sete meses (de janeiro a agosto), extrapolada por meio de um método chamado "anualização", que projeta o
aumento de preços desse curto período como se representasse um ano inteiro.
Economistas citados pelo jornal alertam que essa metodologia é incomum e insuficiente para definir uma tendência real.
"Sete meses de dados geralmente não são suficientes para determinar a verdadeira direção da inflação, que pode ser influenciada no curto prazo por eventos pontuais. A aplicação do método de Trump a outros pontos do ano passado mostra o quanto a inflação anual real pode se desviar de uma estimativa anualizada. Por exemplo, a taxa de inflação acumulada em 12 meses em outubro de 2024 foi muito menor do que uma estimativa anualizada baseada em sete meses de dados", diz a publicação.
Além disso, os efeitos das novas tarifas comerciais ainda não foram totalmente refletidos nos preços. Atualmente,
os consumidores já absorvem cerca de 55% dos aumentos, e a divulgação dos dados de setembro foi adiada pelo
fechamento do governo, deixando o quadro inflacionário ainda indefinido.
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