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Intervenção dos EUA na Venezuela pode isolar Washington na América Latina, alerta especialista
Intervenção dos EUA na Venezuela pode isolar Washington na América Latina, alerta especialista
Sputnik Brasil
Uma intervenção militar norte-americana na Venezuela seria "extremamente indesejável" para os Estados Unidos e provocaria uma forte reação contrária em toda a... 27.10.2025, Sputnik Brasil
2025-10-27T05:46-0300
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Para ele, os Estados Unidos e a Venezuela ainda estão em negociações complexas e a decisão sobre uma intervenção ainda não foi tomada. Segundo Rozental, a pressão exercida pelos EUA sobre Caracas coloca Washington em uma armadilha política, tornando difícil recuar de um possível cenário de uso da força. Ele admitiu, no entanto, que ataques pontuais podem ocorrer "no formato de um cenário iraniano", sob o pretexto de combater o narcotráfico.O analista também destacou que a Venezuela possui um exército bem armado, equipado com tecnologia militar russa e chinesa, e conta com cerca de 130 mil soldados, além de milícias bolivarianas. No domingo (26), o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o Brasil está disposto a ajudar Washington a encontrar uma solução pacífica para a crise. No final de setembro, a NBC noticiou que as Forças Armadas dos EUA estudam opções de ataques contra narcotraficantes em território venezuelano, embora o presidente Trump ainda não tenha autorizado nenhuma ação. Já o líder venezuelano Nicolás Maduro acusou Washington, em 25 de outubro, de preparar uma nova guerra no Caribe, apesar das promessas dos EUA de evitar conflitos armados.
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Intervenção dos EUA na Venezuela pode isolar Washington na América Latina, alerta especialista
Uma intervenção militar norte-americana na Venezuela seria "extremamente indesejável" para os Estados Unidos e provocaria uma forte reação contrária em toda a América Latina, afirmou Dmitry Rozental, diretor do Instituto da América Latina da Academia de Ciências da Rússia, em entrevista à Sputnik.
Para ele, os Estados Unidos e a Venezuela ainda estão em negociações complexas e a decisão sobre uma intervenção ainda não foi tomada.
"Uma operação em grande escala seria extremamente indesejável para os estadunidenses, porque levaria a uma queda muito séria na confiança nos Estados Unidos na América Latina. A maioria absoluta dos países da região se oporia firmemente a uma solução militar", afirmou o especialista.
Segundo Rozental, a pressão exercida pelos EUA sobre Caracas coloca Washington em uma
armadilha política, tornando difícil recuar de um possível cenário de uso da força. Ele admitiu, no entanto, que ataques pontuais podem ocorrer "no formato de um cenário iraniano", sob o pretexto de
combater o narcotráfico.
"Quanto à proposta do Brasil [de ajudar na solução pacífica], ainda não está claro como [o presidente norte-americano Donald] Trump reagirá. Se as negociações realmente continuarem, essa poderia ser uma boa saída para os estadunidenses", observou ele.
O analista também destacou que a Venezuela possui um exército bem armado, equipado com tecnologia militar russa e chinesa, e conta com cerca de 130 mil soldados, além de milícias bolivarianas.
"Claro que o Exército norte-americano é muito mais forte. E há a questão de quanto tempo durará o conflito, se é que ele realmente acontecerá. Porque, é claro, os venezuelanos podem oferecer alguma resistência, e isso pode levar a baixas, e a sociedade estadunidense ainda não está preparada para isso. Mais uma vez, acho que nenhum dos lados quer um conflito militar direto", concluiu.
No domingo (26), o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva
afirmou que o Brasil está disposto a
ajudar Washington a encontrar uma solução pacífica para a crise.
No final de setembro, a NBC noticiou que as Forças Armadas dos EUA estudam opções de ataques contra narcotraficantes em território venezuelano, embora o presidente Trump ainda não tenha autorizado nenhuma ação. Já o líder venezuelano Nicolás Maduro acusou Washington, em 25 de outubro, de preparar uma nova guerra no Caribe, apesar das promessas dos EUA de evitar conflitos armados.
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