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Estudo projeta aumento de 60% na demanda por água no Brasil até 2050, com risco de racionamento
Estudo projeta aumento de 60% na demanda por água no Brasil até 2050, com risco de racionamento
Sputnik Brasil
Com o aumento da temperatura e das perdas na distribuição, o Brasil pode precisar de 60% mais água tratada até 2050. Estudo do Instituto Trata Brasil alerta... 28.10.2025, Sputnik Brasil
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O Brasil poderá enfrentar um aumento de até 60% na demanda por água tratada até 2050, segundo estudo do Instituto Trata Brasil em parceria com a Ex Ante Consultoria Econômica. O levantamento alerta que, se mantido o ritmo atual de consumo e perdas na distribuição, o país corre o risco de enfrentar até 30 dias de racionamento por ano em regiões como Norte e Nordeste, devido à redução das chuvas provocada pelas mudanças climáticas.O estudo estima que cada grau a mais na temperatura média das cidades pode elevar o consumo de água em cerca de 25% até 2050. Além disso, a oferta hídrica deve cair 3,4% ao ano por conta da alteração no regime de chuvas. Em 2023, o Brasil consumiu 9,9 bilhões de metros cúbicos de água, e a projeção para 2050 é de 13 bilhões — um aumento de 30% apenas no consumo, sem contar as perdas.Essas perdas, que chegaram a 40% em 2023, representam quatro em cada dez litros de água tratada desperdiçados antes de chegar ao consumidor. O volume perdido no ano passado, de 7 bilhões de metros cúbicos, seria suficiente para cobrir o acréscimo necessário em 2050. A meta oficial é reduzir esse índice para 25% até 2034, conforme norma do Ministério das Cidades.O estudo também aponta disparidades regionais e estaduais. Em 2023, São Paulo liderou o consumo per capita com 173,3 litros por dia, enquanto o Pará registrou apenas 54,5 litros. Para 2050, o Amapá deve assumir a liderança com 238,4 litros por pessoa, seguido pelo Rio de Janeiro. O Sudeste continuará como a região de maior consumo, com 195,2 litros diários por habitante.O crescimento populacional e econômico também influenciará a demanda. A cada 1% de aumento na população, o consumo deve crescer 0,96%. O pico demográfico está previsto para 2041, com 217,6 milhões de habitantes. A universalização do saneamento básico, com ampliação da rede de água e esgoto, também contribuirá para o aumento do consumo.Segundo a Folha de S.Paulo, para enfrentar esse cenário, a presidente do Instituto Trata Brasil, Luana Pretto, defende ações integradas que vão além da redução de perdas. Ela destaca a importância de políticas públicas que envolvam infraestrutura, conservação ambiental e uso eficiente da água, inclusive na agricultura e no reuso. Sem planejamento e investimentos, regiões brasileiras podem enfrentar escassez crítica de água até 2050.
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Estudo projeta aumento de 60% na demanda por água no Brasil até 2050, com risco de racionamento
Com o aumento da temperatura e das perdas na distribuição, o Brasil pode precisar de 60% mais água tratada até 2050. Estudo do Instituto Trata Brasil alerta para racionamentos anuais e aponta que o volume desperdiçado em 2023 seria suficiente para cobrir a demanda futura.
O Brasil
poderá enfrentar um aumento de até 60% na demanda por água tratada até 2050, segundo
estudo do Instituto Trata Brasil em parceria com a Ex Ante Consultoria Econômica. O levantamento alerta que, se mantido o
ritmo atual de consumo e perdas na distribuição, o país corre o risco de enfrentar até 30 dias de racionamento por ano em regiões como Norte e Nordeste, devido à redução das chuvas provocada pelas mudanças climáticas.
O estudo estima que cada grau a mais na temperatura média das cidades pode elevar o consumo de água em cerca de 25% até 2050. Além disso, a
oferta hídrica deve cair 3,4% ao ano por conta da alteração no regime de chuvas. Em 2023, o Brasil consumiu 9,9 bilhões de metros cúbicos de água, e a projeção para 2050 é de 13 bilhões — um aumento de 30% apenas no consumo,
sem contar as perdas.
Essas perdas, que chegaram a 40% em 2023, representam quatro em cada dez litros de água tratada desperdiçados antes de chegar ao consumidor. O volume perdido no ano passado, de 7 bilhões de metros cúbicos, seria suficiente para cobrir o acréscimo necessário em 2050. A meta oficial é reduzir esse índice para 25% até 2034, conforme norma do Ministério das Cidades.
O estudo também aponta
disparidades regionais e estaduais. Em 2023,
São Paulo liderou o consumo per capita com 173,3 litros por dia, enquanto o Pará registrou apenas 54,5 litros. Para 2050, o Amapá deve assumir a liderança com 238,4 litros por pessoa, seguido pelo Rio de Janeiro. O Sudeste continuará como a região de maior consumo, com 195,2 litros diários por habitante.
O crescimento populacional e econômico também influenciará a demanda. A cada 1% de aumento na população, o consumo deve crescer 0,96%. O
pico demográfico está previsto para 2041, com 217,6 milhões de habitantes. A
universalização do saneamento básico, com ampliação da rede de água e esgoto, também contribuirá para o aumento do consumo.
Segundo a Folha de S.Paulo, para enfrentar esse cenário, a presidente do Instituto Trata Brasil, Luana Pretto, defende ações integradas que vão além da redução de perdas. Ela destaca a
importância de políticas públicas que envolvam infraestrutura, conservação ambiental e uso eficiente da água, inclusive na agricultura e no reuso. Sem
planejamento e investimentos, regiões brasileiras podem enfrentar escassez crítica de água até 2050.
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