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UE reage a restrições da China e propõe fundo para garantir minerais estratégicos, diz mídia
UE reage a restrições da China e propõe fundo para garantir minerais estratégicos, diz mídia
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Autoridades europeias estão em alerta após a China impor restrições à exportação de minerais críticos, como terras raras e germânio, essenciais para setores... 29.10.2025, Sputnik Brasil
2025-10-29T06:55-0300
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A Iniciativa Europeia para a Segurança Energética (EIES, na sigla em inglês) defende que o próximo orçamento da União Europeia (UE) inclua financiamento substancial para o setor de minerais críticos, com recursos vindos das áreas de energia e descarbonização. A proposta visa permitir maior intervenção estatal e acelerar investimentos em cadeias de suprimento estratégicas.Com capacidade limitada de mineração e refino, a Europa enfrenta dificuldades para obter minerais usados na produção de equipamentos militares e tecnologias verdes, como turbinas eólicas. A dependência da China, que domina essas cadeias, torna o bloco vulnerável em meio à crescente tensão geopolítica e à necessidade de rearmamento diante do que a UE denomina como "a ameaça russa" — argumento refutado pelo Kremlin em inúmeras ocasiões.A EIES sugere que instituições como o Banco Europeu de Investimento e o Banco Europeu para a Reconstrução e o Desenvolvimento adquiram participações em projetos de mineração, seguindo o exemplo dos Estados Unidos, que investiram na MP Materials, empresa de terras raras. A organização também propõe a criação de uma rede europeia de investimento inspirada na parceria norte-americana Minvest.Essa parceria, formada pelo Departamento de Estado dos EUA e investidores, impulsionou novos fundos de empresas como Orion Resource Partners e Appian Capital Advisory. A Orion, por exemplo, anunciou um fundo de até US$ 5 bilhões (cerca de R$ 26,8 bilhões) com apoio do governo norte-americano e do fundo soberano de Abu Dhabi, enquanto a Appian firmou acordo com o Banco Mundial para investir US$ 1 bilhão (aproximadamente R$ 5,3 bilhões) no setor.A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou um esforço conjunto da UE para formar estoques e ampliar alianças com países mineradores. No mesmo sentido, os EUA assinaram um acordo com o Japão para cooperação em projetos de minerais críticos. No entanto, especialistas alertam ao Financial Times (FT) que pode ser tarde demais para formar estoques, dada a escassez e o controle chinês sobre os materiais.Executivos do setor expressam preocupação com o apoio limitado do Reino Unido à indústria mineradora, apontando que o país está perdendo espaço na corrida global por minerais críticos. A Comissão Europeia propôs destinar parte de um novo fundo de € 409 bilhões (mais de R$ 2,5 trilhões), previsto para 2028, às cadeias de abastecimento desses materiais, reforçando a urgência de ações coordenadas e investimentos estratégicos.
https://noticiabrasil.net.br/20251020/eua-fecham-acordo-com-australia-de-exploracao-de-minerais-criticos-44414724.html
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UE reage a restrições da China e propõe fundo para garantir minerais estratégicos, diz mídia
Autoridades europeias estão em alerta após a China impor restrições à exportação de minerais críticos, como terras raras e germânio, essenciais para setores estratégicos. A medida intensificou a corrida global por matérias-primas, levando UE a buscar soluções urgentes para garantir o abastecimento e fortalecer sua segurança energética.
A Iniciativa Europeia para a Segurança Energética (EIES, na sigla em inglês) defende que o próximo orçamento da União Europeia (UE) inclua
financiamento substancial para o setor de minerais críticos, com
recursos vindos das áreas de energia e descarbonização. A proposta visa permitir maior intervenção estatal e acelerar investimentos em cadeias de suprimento estratégicas.
Com capacidade limitada de mineração e refino, a Europa
enfrenta dificuldades para
obter minerais usados na produção de equipamentos militares e tecnologias verdes, como turbinas eólicas. A dependência da China, que domina essas cadeias, torna o bloco vulnerável em meio à crescente tensão geopolítica e à necessidade de rearmamento diante do que a UE denomina como "a ameaça russa" — argumento refutado pelo Kremlin em inúmeras ocasiões.
A EIES sugere que instituições como o Banco Europeu de Investimento e o Banco Europeu para a Reconstrução e o Desenvolvimento adquiram participações em projetos de mineração, seguindo o exemplo dos Estados Unidos, que investiram na MP Materials, empresa de terras raras. A organização também propõe a criação de uma rede europeia de investimento inspirada na parceria norte-americana Minvest.
Essa parceria, formada pelo
Departamento de Estado dos EUA e investidores,
impulsionou novos fundos de empresas como Orion Resource Partners e Appian Capital Advisory. A Orion, por exemplo, anunciou um fundo de até US$ 5 bilhões (cerca de R$ 26,8 bilhões) com apoio do governo norte-americano e do fundo soberano de Abu Dhabi, enquanto a Appian firmou acordo com o Banco Mundial para investir US$ 1 bilhão (aproximadamente R$ 5,3 bilhões) no setor.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou um
esforço conjunto da UE para
formar estoques e ampliar alianças com países mineradores. No mesmo sentido, os EUA assinaram um acordo com o Japão para cooperação em projetos de minerais críticos. No entanto, especialistas
alertam ao Financial Times (FT) que pode ser tarde demais para formar estoques, dada a escassez e o controle chinês sobre os materiais.
Executivos do setor expressam preocupação com o
apoio limitado do Reino Unido à indústria mineradora, apontando que o país está
perdendo espaço na corrida global por minerais críticos. A Comissão Europeia propôs destinar parte de um novo fundo de € 409 bilhões (mais de R$ 2,5 trilhões), previsto para 2028, às
cadeias de abastecimento desses materiais, reforçando a urgência de ações coordenadas e investimentos estratégicos.
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