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Alckmin diz que decisão de Trump sobre tarifas é positiva, mas ainda insuficiente

© Sputnik / Guilherme CorreiaVice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, fala à imprensa após encontro com representantes da indústria em Brasília, 15 de julho de 2025
Vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, fala à imprensa após encontro com representantes da indústria em Brasília, 15 de julho de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 15.11.2025
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O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou neste sábado (15) que a nova ordem executiva do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, representa um avanço nas negociações comerciais entre os dois países, embora ainda deixe setores importantes do Brasil em desvantagem competitiva.
Alckmin destacou que o comércio exterior brasileiro vive um momento recorde, com US$ 290 bilhões (R$ 1,5 bilhões) exportados entre janeiro e outubro e alta de 9,1% apenas no mês passado. O vice-presidente também ressaltou a abertura de quase 500 novos mercados desde o início do ano.
Entre os itens beneficiados pela redução tarifária, o vice-presidente listou café, carne, frutas, açaí e, principalmente, o suco de laranja. Com a nova medida, a fatia de exportações brasileiras que entra nos EUA sem tarifa subiu de 23% para 26%.
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Apesar do avanço, Alckmin reconheceu que tarifas sobre o café ainda são muito altas, permanecendo em 40%, enquanto concorrentes como o Vietnã passaram de 20% para zero. Para ele, essa distorção prejudica a competitividade brasileira, especialmente porque o Brasil é o principal fornecedor de café arábica aos EUA.
O vice-presidente lembrou que reduções semelhantes já haviam sido obtidas em setores como celulose, ferroníquel, madeira e móveis, e disse que há uma "avenida de trabalho" para novas negociações. Ele atribuiu os avanços ao esforço diplomático brasileiro, ao encontro entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump na Malásia e às conversas recentes entre o chanceler Mauro Vieira e o secretário de Estado americano, Marco Rubio.
Alckmin afirmou que o Brasil continuará negociando e destacou que os EUA têm superávit comercial com o país, o que reforça que "o Brasil não é problema, é solução". Para ele, as novas reduções demonstram um avanço, mas ainda há espaço para cortes mais amplos.
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