https://noticiabrasil.net.br/20251118/sob-protestos-do-governo-camara-aprova-pl-antifaccao-de-derrite-por-x-votos-a-x-45312654.html
Sob protestos do governo, Câmara aprova PL Antifacção por 370 votos a 110
Sob protestos do governo, Câmara aprova PL Antifacção por 370 votos a 110
Sputnik Brasil
O plenário da Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (18), o texto-base do Marco Legal do Combate ao Crime Organizado, como foi chamado o PL... 18.11.2025, Sputnik Brasil
2025-11-18T21:27-0300
2025-11-18T21:27-0300
2025-11-18T22:39-0300
notícias do brasil
mundo
hugo motta
pl
câmara dos deputados
republicanos
brasil
gleisi hoffmann
palácio do planalto
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e9/0a/12/44352653_0:160:3072:1888_1920x0_80_0_0_b3756de01a797872dc307061a456b466.jpg
Por 370 a votos a favor e 110 contra, a Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (18), o Projeto de Lei (PL) conhecido como da Antifacção, de relatoria do deputado federal Guilherme Derrite (PP-SP).Antes da votação, o texto sofreu alterações seis vezes pelo relator e deveria ter sido votado na semana passada, mas foi adiado após pedidos tanto do governo quanto da oposição. Hoje, mesmo diante de discordâncias do governo, a pauta foi mantida pelo presidente da Câmara Hugo Motta (Republicanos-PB).Após a provação, deu-se início à apreciação dos destaques, que podem alterar trechos do texto. Depois, o projeto segue para o Senado, será relatado pelo ex-delegado e senador Alessandro Vieira (MDB-SE), de acordo com o presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União-AP).Antes da votação, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) barrou a tentativa do PL de tentar incluir no projeto de lei Antifacção mudanças que trariam equiparação das organizações criminosas ao terrorismo, como queria a oposição e governadores da direita, como Claúdio Castro (PL-RJ) e Ronaldo Caiado (União-GO), que estiveram na Congresso hoje acompanhado as articulações envolvendo o projeto.O texto aprovado tem como foco o combate a organizações criminosas, paramilitares ou milícias privadas com ações praticadas "mediante violência ou grave ameaça". Ele tipifica a conduta de "domínio social estruturado", punindo com penas a partir de 20 a 66 anos de prisão em presídios de segurança máxima. Ficam também vedadas a a concessão de anistia, indulto e liberdade condicional.O texto também prevê criação de um banco de dados com a identificação de todos os grupos, inclu o garimpo ilegal como agravante para ações de organização criminosa,No entanto, versão final foi criticada pela ala governista, que espera reverter mudanças no Senado. Mais cedo, a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, chamou o novo relatório de "lambança legislativa".Polícia Federal no centro do embate entre governo e oposiçãoNo centro das críticas está a competência e o controle dos recursos da Polícia Federal (PF). Atualmente o destino dos bens depende da legislação aplicada, como lei antidrogas ou lei de combate ao crime organizado, sendo enviado para fundos nacionais apropriados, como o Fundo Nacional Antidrogas (FUNAD), que ajuda a financiar as atividades da Polícia Federal. No texto aprovado, os bens apreendidos em ações contra o crime organizado a partir da investigação local irão para o Fundo de Segurança Pública do estado, caso a PF participe do caso, os valores será direcionada ao Fundo Nacional de Segurança Pública. Para o governo, isso vai retirar fundos da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal, enfraquecendo suas atuações no combate ao crime.Mais cedo, durante depoimento na CPI do Crime Organizado, o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, alertou que mudanças na regra pode reduzir o orçamento da corporação e comprometer o combate ao crime no país ao "descapitalizar a corporação", em vez de fortalecê-la.O PL Antifacção, enviado pelo governo ao Congresso Nacional pelo Palácio do Planalto ganhou destaque e urgência após a operação policial nos complexos do Alemão e da Penha, que terminou com 121 mortos, incluindo quatro policiais. Poucos dias após a ação, Motta nomeou Derrite como relator do projeto e emplacou um novo nome Marco Legal de Combate ao Crime Organizado. Para assumir a relatoria, ele se licenciou do cargo de secretário de Segurança do governo de São Paulo, liderado por Tarcísio de Freitas (Republicanos).
https://noticiabrasil.net.br/20251114/analise-consorcio-da-paz-nao-vai-tirar-o-brasil-da-enrascada-que-se-meteu-na-seguranca-publica-45188621.html
brasil
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
2025
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e9/0a/12/44352653_171:0:2902:2048_1920x0_80_0_0_8e22377b3a372da47ac9ed2676a7e0da.jpgSputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
mundo, hugo motta, pl, câmara dos deputados, republicanos, brasil, gleisi hoffmann, palácio do planalto
mundo, hugo motta, pl, câmara dos deputados, republicanos, brasil, gleisi hoffmann, palácio do planalto
Sob protestos do governo, Câmara aprova PL Antifacção por 370 votos a 110
21:27 18.11.2025 (atualizado: 22:39 18.11.2025) O plenário da Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (18), o texto-base do Marco Legal do Combate ao Crime Organizado, como foi chamado o PL Antifacção elaborado pelo Ministério da Justiça.
Por
370 a votos a favor e 110 contra, a Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (18), o Projeto de Lei (PL) conhecido como da Antifacção, de relatoria do
deputado federal Guilherme Derrite (PP-SP).
Antes da votação, o texto sofreu alterações seis vezes pelo relator e deveria ter sido votado na semana passada, mas foi adiado
após pedidos tanto do governo quanto da oposição. Hoje, mesmo diante de discordâncias do governo, a pauta foi mantida pelo presidente da Câmara Hugo Motta (Republicanos-PB).
Após a provação, deu-se início à apreciação dos destaques, que podem alterar trechos do texto. Depois, o projeto segue para o Senado, será relatado pelo ex-delegado e senador Alessandro Vieira (MDB-SE), de acordo com o presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União-AP).
Antes da votação, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) barrou a tentativa do PL de tentar incluir no projeto de lei Antifacção mudanças que trariam equiparação das organizações criminosas ao terrorismo, como queria a oposição e governadores da direita, como Claúdio Castro (PL-RJ) e Ronaldo Caiado (União-GO), que estiveram na Congresso hoje acompanhado as articulações envolvendo o projeto.
O texto aprovado tem como foco o combate a organizações criminosas, paramilitares ou milícias privadas com ações praticadas "mediante violência ou grave ameaça". Ele tipifica a conduta de "domínio social estruturado", punindo com penas a partir de 20 a 66 anos de prisão em presídios de segurança máxima. Ficam também vedadas a a concessão de anistia, indulto e liberdade condicional.
O texto também prevê criação de um banco de dados com a identificação de todos os grupos, inclu o garimpo ilegal como agravante para ações de organização criminosa,
No entanto, versão final foi criticada pela ala governista, que espera reverter mudanças no Senado. Mais cedo, a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, chamou o novo relatório de "lambança legislativa".
Polícia Federal no centro do embate entre governo e oposição
No centro das críticas está a competência e o controle dos recursos da Polícia Federal (PF). Atualmente o destino dos bens depende da legislação aplicada, como lei antidrogas ou lei de combate ao crime organizado, sendo enviado para fundos nacionais apropriados, como o Fundo Nacional Antidrogas (FUNAD), que ajuda a financiar as atividades da Polícia Federal.
No texto aprovado, os bens apreendidos em ações contra o crime organizado a partir da investigação local irão para o Fundo de Segurança Pública do estado, caso a PF participe do caso, os valores será direcionada ao Fundo Nacional de Segurança Pública.
Para o governo, isso vai retirar fundos da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal, enfraquecendo suas atuações no combate ao crime.
Mais cedo, durante depoimento na CPI do Crime Organizado, o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, alertou que mudanças na regra pode reduzir o orçamento da corporação e comprometer o combate ao crime no país ao "descapitalizar a corporação", em vez de fortalecê-la.
"Infelizmente, o que estamos assistindo é a tentativa de enfraquecer a Polícia Federal, não sei a serviço de quem. Como se vai combater o crime enfraquecendo a instituição mais respeitada deste país? [...] Estão buscando fazer uma partidarização do debate, retirar recursos da União para uma ação que, no meu entender, só favorece o crime."
O PL Antifacção, enviado pelo governo ao
Congresso Nacional pelo Palácio do Planalto ganhou destaque e urgência após a
operação policial nos complexos do Alemão e da Penha, que terminou com 121 mortos, incluindo quatro policiais.
Poucos dias após a ação, Motta nomeou Derrite como relator do projeto e emplacou um novo nome Marco Legal de Combate ao Crime Organizado. Para assumir a relatoria, ele se licenciou do cargo de secretário de Segurança do governo de São Paulo, liderado por Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Acompanhe as notícias que a grande mídia não mostra!
Siga a Sputnik Brasil e tenha acesso a conteúdos exclusivos no nosso canal no Telegram.
Já que a Sputnik está bloqueada em alguns países, por aqui você consegue baixar o nosso aplicativo para celular (somente para Android).