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Incêndio atinge palco de negociações da COP30
Incêndio atinge palco de negociações da COP30
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Um incêndio atingiu a Zona Azul (Blue Zone), nesta quinta-feira (20), local onde ocorrem as negociações durante a Cúpula de Líderes da Convenção-Quadro das... 20.11.2025, Sputnik Brasil
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De acordo com o governo do Pará, o fogo, que já foi contido, pode ter sido provocado por um curto-circuito em um aparelho de micro-ondas. Ainda segundo o governo estadual, as chamas foram controladas seis minutos, com o uso de 244 extintores e mangueiras, usados por 56 bombeiros.A Organização das Nações Unidas, realizadora do evento, afirmou que não há previsão de reabertura da Zona Azul antes das 20h. Ao todo, 13 pessoas precisaram de atendimento por conta de inalação de fumaça sem gravidade, segundo os organizadores. As atividades do evento que finalizava as negociações foram suspensas. O atraso deve adiar o encerramento da COP30, previsto para esta sexta-feira (21). "Após a conclusão da avaliação e a plena garantia de segurança no local", diz o texto.O local é restrito a delegações, chefes de Estado, observadores e imprensa, onde organizações credenciadas e Organizações Não Governamentais (ONG's) dialogam e apresentam seus projetos. Negociações chamuscadasEnquanto o incêndio evacuava uma parte da COP30, a falta de consenso entre líderes do evento chamuscava uma das principais propostas do Brasil, a do abandono dos combustíveis fósseis.O presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, voltou a Belém ontem (19) para buscar consensos, mas o impasse permanece. A Cúpula dos Povos entregou, neste domingo (16), uma carta de reivindicações à presidência da COP30. Mais de mil organizações participaram da confecção do documento, que pediu, entre outros itens, o "enfrentamento a falsas soluções do mercado" e "transição justa, soberana e popular".Estiveram no evento o presidente da COP30, André Correa do Lago, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e o ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Guilherme Boulos.Estabelecido no Acordo de Paris, nações de todo o mundo se comprometeram a limitar o aumento de temperatura em 1,5 °C em relação aos níveis pré-industriais até 2050. Cientistas apostam que se as emissões de CO2 continuarem nos níveis atuais, a meta será inalcançável até o fim desta década.
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Incêndio atinge palco de negociações da COP30
14:49 20.11.2025 (atualizado: 21:32 20.11.2025) Um incêndio atingiu a Zona Azul (Blue Zone), nesta quinta-feira (20), local onde ocorrem as negociações durante a Cúpula de Líderes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC), a COP30, em Belém, capital do Pará.
De acordo com o
governo do Pará, o fogo, que já foi contido, pode ter sido provocado por um curto-circuito em um aparelho de micro-ondas. Ainda segundo o governo estadual, as chamas foram controladas seis minutos, com o uso de 244 extintores e mangueiras, usados por 56 bombeiros.
A
Organização das Nações Unidas, realizadora do evento, afirmou que não há previsão de reabertura da Zona Azul antes das 20h. Ao todo,
13 pessoas precisaram de atendimento por conta de inalação de fumaça sem gravidade, segundo os organizadores.
As atividades do evento que finalizava as negociações foram suspensas. O atraso deve adiar o encerramento da COP30, previsto para esta sexta-feira (21). "Após a conclusão da avaliação e a plena garantia de segurança no local", diz o texto.
O local é
restrito a delegações,
chefes de Estado, observadores e imprensa, onde organizações credenciadas e Organizações Não Governamentais (ONG's) dialogam e apresentam seus projetos.
"Esse princípio de incêndio poderia ter sido em qualquer lugar do planeta Terra", disse a repórteres
Enquanto o incêndio evacuava uma parte da COP30, a falta de consenso entre líderes do evento chamuscava uma das principais propostas do Brasil, a do abandono dos combustíveis fósseis.
O presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, voltou a Belém ontem (19) para buscar consensos, mas o impasse permanece.
A
Cúpula dos Povos entregou, neste domingo (16), uma carta de reivindicações à presidência
da COP30. Mais de mil organizações participaram da confecção do documento, que pediu, entre outros itens, o
"enfrentamento a falsas soluções do mercado" e
"transição justa, soberana e popular".
Estiveram no evento o presidente da COP30, André Correa do Lago, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e o ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Guilherme Boulos.
Estabelecido no
Acordo de Paris, nações de todo o mundo se comprometeram a limitar o
aumento de temperatura em 1,5 °C em relação aos níveis pré-industriais até 2050. Cientistas apostam que se as
emissões de CO2 continuarem nos níveis atuais, a meta será inalcançável até o fim desta década.
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