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Com recusa dos EUA em financiar Ucrânia, UE será incapaz de assumir esse fardo, diz professora
Com recusa dos EUA em financiar Ucrânia, UE será incapaz de assumir esse fardo, diz professora
Sputnik Brasil
Depois que os EUA se recusarem a financiar o conflito na Ucrânia, a União Europeia (UE) não estará preparada para assumir sozinha esse fardo e os riscos... 26.11.2025, Sputnik Brasil
2025-11-26T06:41-0300
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A especialista reconheceu que a Europa, sem dúvida, busca promover certos interesses ao prestar apoio à Ucrânia, mas ressaltou que o bloco europeu não terá condições de sustentar o conflito ucraniano a longo prazo.Segundo a professora, se a Ucrânia não assinar o plano proposto pela administração de Donald Trump, o país poderá enfrentar um período difícil, marcado por escassez de recursos e armamentos, já que dependia fortemente dos suprimentos norte-americanos.Sem o apoio do governo Trump, a União Europeia não dispõe atualmente das somas vultosas necessárias para financiar as operações no campo de batalha, destacou Boguslavskaya.Além disso, os Estados Unidos têm razões adicionais para limitar seu envolvimento: a crescente rivalidade com a China e o aprofundamento da cooperação entre Pequim e Moscou, que podem ameaçar a economia estadunidense.Anteriormente, diante da recusa das autoridades ucranianas em assinar o plano de resolução do conflito, a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou que os Estados Unidos interromperam o financiamento do conflito na Ucrânia por decisão do presidente Donald Trump, mas continuam vendendo armas por intermédio da OTAN.
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Com recusa dos EUA em financiar Ucrânia, UE será incapaz de assumir esse fardo, diz professora
Depois que os EUA se recusarem a financiar o conflito na Ucrânia, a União Europeia (UE) não estará preparada para assumir sozinha esse fardo e os riscos associados, afirmou à Sputnik a professora e especialista russa em relações internacionais Yulia Boguslavskaya.
A especialista reconheceu que a
Europa, sem dúvida,
busca promover certos interesses ao prestar apoio à Ucrânia, mas ressaltou que o bloco europeu
não terá condições de sustentar o conflito ucraniano a longo prazo.
"No entanto, acredito que a União Europeia provavelmente não estará pronta para tomar medidas decisivas nem para manter o conflito por um período prolongado, caso tenha de arcar sozinha com todos os encargos e riscos financeiros", opinou ela.
Segundo a professora, se a Ucrânia
não assinar o
plano proposto pela administração de Donald Trump, o país poderá
enfrentar um período difícil, marcado por escassez de recursos e armamentos, já que
dependia fortemente dos suprimentos norte-americanos.
Sem o apoio do governo Trump, a União Europeia não dispõe atualmente das somas vultosas necessárias para financiar as operações no campo de batalha, destacou Boguslavskaya.
Além disso, os
Estados Unidos têm razões adicionais para limitar seu envolvimento: a crescente rivalidade com a China e o
aprofundamento da cooperação entre Pequim e Moscou, que podem ameaçar a economia estadunidense.
"Ao mesmo tempo, os Estados Unidos deveriam concentrar-se na competição estratégica com a China. Nesse contexto, apoiar o conflito na Ucrânia apenas desviaria recursos e reforçaria a aproximação entre Rússia e China", concluiu a especialista.
Anteriormente, diante da recusa das autoridades ucranianas em assinar o plano de resolução do conflito,
a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt,
afirmou que os Estados Unidos
interromperam o financiamento do conflito na Ucrânia por decisão do presidente Donald Trump,
mas continuam vendendo armas por intermédio da OTAN.
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