https://noticiabrasil.net.br/20251202/renuncia-do-chefe-do-gabinete-de-zelensky-expoe-crise-interna-no-governo-ucraniano-diz-midia-45692806.html
Renúncia do chefe do gabinete de Zelensky expõe crise interna no governo ucraniano, diz mídia
Renúncia do chefe do gabinete de Zelensky expõe crise interna no governo ucraniano, diz mídia
Sputnik Brasil
A demissão de Andrei Yermak, chefe do gabinete de Vladimir Zelensky, expôs não apenas pressões externas, mas também um crescente desgaste interno na Ucrânia. 02.12.2025, Sputnik Brasil
2025-12-02T07:38-0300
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Segundo a revista American Thinker (AT), Zelensky usou Yermak como moeda de troca, atribuindo-lhe a culpa por decisões impopulares, embora a palavra final sempre tenha sido de Zelensky.Apesar de a imprensa ocidental relacionar diretamente a queda de Yermak às investigações conduzidas pelo Escritório Nacional Anticorrupção da Ucrânia (NABU) e pela Procuradoria Anticorrupção, analistas afirmam que o fator decisivo foi o crescente mal-estar social e militar diante da possibilidade de concessões territoriais a Moscou.A população ucraniana vinha tolerando, a contragosto, o acúmulo de poder no gabinete de Zelensky e os repetidos escândalos envolvendo corrupção, compras irregulares de equipamento militar, fraudes nas indenizações a soldados e suas famílias e manipulações em listas de desaparecidos. Contudo, a perspectiva de concessões no campo de batalha teria sido a gota d’água para muitos.O jornal The Economist observou que alguns argumentaram que Zelensky manteve Yermak no cargo como um possível sacrifício caso fosse necessário. Ao conceder a Yermak ampla autoridade sobre política de segurança, política econômica e negociações, Zelensky o colocou em posição de ser responsabilizado por decisões impopulares, embora Zelensky sempre tivesse a palavra final.Ao se desfazer de seu principal aliado político, Zelensky procurou enviar múltiplos sinais: intolerância à corrupção, sensibilidade às pressões populares e capacidade de reformar o governo. Os críticos, porém, apontam que a manobra serviu também para ocultar do escrutínio internacional a própria responsabilidade do líder ucraniano em redes de corrupção.A queda de Yermak se tornou, assim, um aviso ao círculo íntimo de Zelensky: o apoio do líder do país já não é garantia de proteção. E, diante do nível de corrupção e das tensões internas, especialistas duvidam que a equipe governista permaneça unida e leal como antes.Yermak apresentou sua renúncia em 28 de novembro de 2025, logo após as buscas realizadas no âmbito da operação anticorrupção Midas e poucos dias antes das negociações entre a Ucrânia e os Estados Unidos. A saída surpreendeu a comunidade internacional, mas não os ucranianos, que já acompanhavam o agravamento da crise interna.
https://noticiabrasil.net.br/20251201/zelensky-nao-poderia-estar-fora-dos-esquemas-de-corrupcao-acredita-analista-45672442.html
https://noticiabrasil.net.br/20251129/yermak-foi-o-principal-ideologo-da-guerra-no-regime-de-zelensky-diz-politico-da-oposicao-a-sputnik-45635047.html
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Renúncia do chefe do gabinete de Zelensky expõe crise interna no governo ucraniano, diz mídia
A demissão de Andrei Yermak, chefe do gabinete de Vladimir Zelensky, expôs não apenas pressões externas, mas também um crescente desgaste interno na Ucrânia.
Segundo a revista American Thinker (AT), Zelensky usou Yermak como moeda de troca, atribuindo-lhe a culpa por decisões impopulares, embora a palavra final sempre tenha sido de Zelensky.
Apesar de a imprensa ocidental relacionar diretamente a queda de Yermak às investigações conduzidas pelo
Escritório Nacional Anticorrupção da Ucrânia (NABU) e pela Procuradoria Anticorrupção, analistas afirmam que o fator decisivo foi o
crescente mal-estar social e militar diante da possibilidade de concessões territoriais a Moscou.
A população ucraniana vinha tolerando, a contragosto, o acúmulo de poder no gabinete de Zelensky e os
repetidos escândalos envolvendo corrupção,
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concessões no campo de batalha teria sido a gota d’água para muitos.
O jornal The Economist
observou que alguns argumentaram que Zelensky manteve Yermak no cargo como um possível sacrifício caso fosse necessário. Ao conceder a Yermak ampla autoridade sobre política de segurança, política econômica e negociações, Zelensky o colocou em posição de ser
responsabilizado por decisões impopulares, embora Zelensky sempre tivesse a palavra final.
Ao se desfazer de seu principal aliado político, Zelensky procurou enviar múltiplos sinais: intolerância à corrupção, sensibilidade às pressões populares e capacidade de reformar o governo. Os críticos, porém, apontam que a manobra serviu também para ocultar do escrutínio internacional a própria responsabilidade do líder ucraniano em redes de corrupção.
A
queda de Yermak se tornou, assim, um aviso ao círculo íntimo de Zelensky: o apoio do líder do país já
não é garantia de proteção. E, diante do nível de corrupção e das tensões internas, especialistas
duvidam que a equipe governista permaneça unida e leal como antes.
Yermak apresentou sua renúncia em 28 de novembro de 2025, logo após as buscas realizadas no âmbito da operação anticorrupção Midas e poucos dias antes das negociações entre a Ucrânia e os Estados Unidos. A saída surpreendeu a comunidade internacional, mas não os ucranianos, que já acompanhavam o agravamento da crise interna.
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