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EUA publicam nova estratégia de segurança nacional com retórica mais moderada em relação à Rússia
EUA publicam nova estratégia de segurança nacional com retórica mais moderada em relação à Rússia
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A Casa Branca divulgou nesta sexta-feira (5) a atualizada estratégia de segurança nacional dos Estados Unidos, que busca melhorar as relações com a Rússia... 05.12.2025, Sputnik Brasil
2025-12-05T12:18-0300
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Segundo o documento, um dos objetivos centrais da política externa dos EUA é negociar com urgência a paz na Ucrânia e restabelecer a estabilidade estratégica nas relações com a Rússia.Entre as prioridades da política externa dos EUA em relação à Europa, o documento destaca o restabelecimento da estabilidade no continente e da estabilidade estratégica com a Rússia, além de pôr fim à percepção de que a OTAN é uma aliança em expansão contínua.O texto observa que o conflito na Ucrânia enfraqueceu a economia europeia e aponta contradições nas relações com autoridades europeias, muitas das quais, segundo a Casa Branca, "violam os princípios fundamentais da democracia para suprimir a oposição".Além disso, Washington critica as contradições com representantes da União Europeia, que, segundo o texto, alimentam expectativas irreais quanto à continuação das hostilidades e desrespeitam princípios democráticos básicos para silenciar a oposição.Vale destacar que o texto reconhece a dificuldade de ampliar a influência norte-americana na América Latina, dadas as alianças políticas que países da região mantêm com atores externos.Quanto à África, os Estados Unidos planejam substituir o modelo tradicional de ajuda por uma cooperação baseada em investimentos.
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EUA publicam nova estratégia de segurança nacional com retórica mais moderada em relação à Rússia
12:18 05.12.2025 (atualizado: 13:14 05.12.2025) A Casa Branca divulgou nesta sexta-feira (5) a atualizada estratégia de segurança nacional dos Estados Unidos, que busca melhorar as relações com a Rússia, resolver o conflito na Ucrânia e deixar de tratar a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) como uma aliança em expansão permanente.
Segundo o documento, um dos objetivos centrais da política externa dos EUA é
negociar com urgência a paz na Ucrânia e restabelecer a
estabilidade estratégica nas relações com a Rússia. "É de interesse central dos Estados Unidos negociar uma suspensão rápida das hostilidades na Ucrânia, a fim de estabilizar as economias europeias, evitar a escalada ou expansão não intencional da guerra e restabelecer a estabilidade estratégica com a Rússia, bem como permitir a reconstrução pós-conflito da Ucrânia para assegurar sua sobrevivência como Estado viável", afirma o texto.
Entre as prioridades da política externa dos EUA
em relação à Europa, o documento destaca o restabelecimento da estabilidade no continente e da
estabilidade estratégica com a Rússia, além de
pôr fim à percepção de que a OTAN é uma
aliança em expansão contínua."Nossa política abrangente para a Europa deve priorizar: restabelecer as condições de estabilidade dentro do continente e a estabilidade estratégica com a Rússia; [...] pôr fim à percepção, e impedir a realidade, de que a OTAN é uma aliança em expansão perpétua", sublinha o documento.
O texto observa que o conflito na Ucrânia enfraqueceu a economia europeia e aponta contradições nas relações com autoridades europeias, muitas das quais, segundo a Casa Branca, "violam os princípios fundamentais da democracia para suprimir a oposição".
"A maioria europeia significativa deseja a paz, mas esse anseio não se traduz em política, em grande parte devido à erosão dos processos democráticos por esses governos. Isso é estrategicamente relevante para os Estados Unidos, precisamente porque os países europeus não podem realizar reformas enquanto estiverem presos em uma crise política".
Além disso,
Washington critica as
contradições com representantes da União Europeia, que, segundo o texto,
alimentam expectativas irreais quanto à continuação das hostilidades e desrespeitam princípios democráticos básicos para
silenciar a oposição."Os Estados Unidos resistirão às restrições antidemocráticas às liberdades fundamentais promovidas por elites europeias", afirma o documento.
Vale destacar que o texto reconhece a dificuldade de ampliar
a influência norte-americana na América Latina, dadas as alianças políticas que
países da região mantêm com atores externos.
"Parte dessa influência estrangeira será difícil de reverter, em razão dos alinhamentos políticos entre certos governos latino-americanos e determinados atores internacionais", aponta a nova estratégia de segurança nacional.
Quanto à África, os Estados Unidos planejam substituir o modelo tradicional de ajuda por uma cooperação baseada em investimentos.
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