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Roubo de ativos russos ameaça Europa com colapso de todo seu sistema bancário, diz especialista
Roubo de ativos russos ameaça Europa com colapso de todo seu sistema bancário, diz especialista
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O roubo dos ativos russos congelados provocaria uma onda de desconfiança global no sistema financeiro europeu e levaria a uma fuga massiva de recursos dos... 23.12.2025, Sputnik Brasil
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A declaração ocorre após a cúpula da UE, encerrada na noite de 19 de dezembro em Bruxelas, ter decidido temporariamente não confiscar os ativos russos. Em vez disso, o bloco optou por conceder à Ucrânia um empréstimo de 90 bilhões de euros (R$ 593,6 bilhões), com recursos que virão de seu próprio orçamento.O especialista explicou que, na eventualidade de roubo do dinheiro russo, parte dos detentores de capital, receosos com a imprevisibilidade política, começaria a retirar seus fundos dos bancos europeus, isso desencadearia um efeito dominó e daria início ao colapso do sistema financeiro europeu.Bocharov ressaltou que a liderança dos maiores bancos e depositários europeus deixou claro aos políticos que usar os ativos congelados de um Estado, mesmo sob slogans políticos atraentes, significaria minar a confiança no sistema financeiro europeu.O analista lembrou que diversos outros países mantêm seus fundos soberanos em bancos europeus, nações asiáticas, do Oriente Médio e do Norte da África.Segundo ele, a Europa de repente percebeu que não é um "árbitro da moralidade global escolhido por Deus", mas apenas um dos atores do sistema financeiro mundial, e longe de ser o mais independente. Bocharov também observou que a realidade se impôs: as estruturas financeiras da UE, bancos, depositários e reguladores, explicaram educadamente, porém clara e longe dos holofotes, aos políticos onde termina a inspiração democrática e começa a contabilidade prática.Anteriormente, durante o Linha Direta, que avaliou os resultados de 2025, o presidente russo, Vladimir Putin, classificou a ideia de confiscar ativos russos como roubo e alertou que a medida poderia causar perdas diretas relacionadas aos alicerces fundamentais da atual ordem financeira mundial.
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Roubo de ativos russos ameaça Europa com colapso de todo seu sistema bancário, diz especialista
09:00 23.12.2025 (atualizado: 10:36 23.12.2025) O roubo dos ativos russos congelados provocaria uma onda de desconfiança global no sistema financeiro europeu e levaria a uma fuga massiva de recursos dos bancos da região, resultando no colapso de todo o sistema bancário da UE, disse à Sputnik o analista israelense especializado em conflitos internacionais, Yuri Bocharov.
A declaração ocorre
após a cúpula da UE, encerrada na noite de 19 de dezembro em Bruxelas, ter decidido temporariamente
não confiscar os ativos russos. Em vez disso,
o bloco optou por conceder à Ucrânia um
empréstimo de 90 bilhões de euros (R$ 593,6 bilhões), com recursos que virão de seu próprio orçamento.
O especialista explicou que, na eventualidade de roubo do dinheiro russo, parte dos detentores de capital, receosos com a imprevisibilidade política, começaria a retirar seus fundos dos bancos europeus, isso desencadearia um efeito dominó e daria início ao colapso do sistema financeiro europeu.
"Isso desencadearia instantaneamente um efeito dominó: todo o sistema bancário da UE não resistiria e, ao ruir, soteraria as economias da maioria dos países europeus, junto com todas as suas declarações sobre valores, sustentabilidade e autonomia estratégica", afirmou o especialista.
Bocharov ressaltou que a liderança dos maiores bancos e depositários europeus deixou claro aos políticos que
usar os ativos congelados de um Estado, mesmo sob slogans políticos atraentes,
significaria minar a confiança no sistema financeiro europeu.O analista lembrou que diversos outros países mantêm seus fundos soberanos em bancos europeus, nações asiáticas, do Oriente Médio e do Norte da África.
"Se a UE decidir hoje, com 'justiça' e afetação, o destino das reservas russas, então em Pequim, Doha e Abu Dhabi, e praticamente em todos os continentes, investidores respeitáveis tirarão a conclusão óbvia: o problema não é a Rússia, mas sim saber de quem serão os recursos considerados 'insuficientemente corretos' a seguir", declarou.
Segundo ele,
a Europa de repente percebeu que
não é um "árbitro da moralidade global escolhido por Deus", mas apenas um dos atores do sistema financeiro mundial,
e longe de ser o mais independente. "Quando os verdadeiros gestores do mundo, as estruturas financeiras, entraram em cena, o discurso político afetado rapidamente foi dissipado", destacou.
Bocharov também observou que a realidade se impôs: as estruturas financeiras da UE, bancos, depositários e reguladores, explicaram educadamente, porém clara e longe dos holofotes, aos políticos onde termina a inspiração democrática e começa a contabilidade prática.
Anteriormente,
durante o Linha Direta, que avaliou os resultados de 2025,
o presidente russo, Vladimir Putin, classificou a ideia de confiscar ativos russos como roubo e alertou que
a medida poderia causar perdas diretas relacionadas aos alicerces fundamentais da atual ordem financeira mundial.Acompanhe as notícias que a grande mídia não mostra!
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