China não planeja participar de corrida armamentista nuclear com nenhum país, afirma Pequim
12:56 23.12.2025 (atualizado: 18:41 23.12.2025)

© Sputnik / Pavel Lvov
/ Nos siga no
A China rejeitou a ideia de participar de uma corrida armamentista nuclear, afirmando manter apenas o arsenal mínimo necessário para sua segurança, após relatos de que teria implantado mais de 100 mísseis intercontinentais perto da Mongólia, segundo porta-voz da chancelaria.
A China não pretende participar de uma corrida armamentista nuclear com nenhum país, afirmou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Lin Jian, nesta terça-feira (23).
Na segunda-feira (22), a Reuters noticiou, citando um rascunho de relatório preparado pelo Departamento de Guerra dos EUA, que a China teria implantado mais de 100 mísseis balísticos intercontinentais na fronteira com a Mongólia.
"A China permanece firmemente comprometida com a política de não ser a primeira a usar armas nucleares e com uma estratégia nuclear focada na autodefesa. A China mantém sua força nuclear no nível mínimo exigido pela segurança nacional e não se envolve em nenhuma corrida armamentista nuclear com nenhum país", disse Lin em uma coletiva de imprensa.
Pequim participa de forma consistente e ativa do processo de revisão do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP) e apoia o diálogo com todas as partes sobre questões de controle de armas nucleares nas reuniões dos "cinco nucleares", acrescentou o porta-voz.
A China aderiu ao "clube nuclear" em 1964, após um teste bem-sucedido de bomba nuclear, tornando-se o quinto país a adquirir armas nucleares, depois dos EUA, da União Soviética, do Reino Unido e da França.


