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Técnica de mumificação no antigo Chile refletia adaptação cultural ao ambiente externo (FOTOS)
Técnica de mumificação no antigo Chile refletia adaptação cultural ao ambiente externo (FOTOS)
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Pesquisadores publicaram recentemente um artigo oferecendo novas perspectivas sobre o motivo pelo qual a cultura Chinchorro, no norte do Chile, começou a... 28.12.2025, Sputnik Brasil
2025-12-28T12:58-0300
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A revista destaca que o estudo sugere que a mumificação, antes vista como um mero ritual ou inovação, provavelmente surgiu como uma resposta emocional à alta mortalidade infantil, ajudando pequenas comunidades costeiras do Atacama a lidar com o luto.Observa-se que a comunidade era formada por caçadores-coletores nômades e pescadores, que também demonstravam notável habilidade artística e praticavam rituais funerários altamente sofisticados.Segundo o material, essa tradição teve início com o sepultamento de bebês e crianças em um ambiente marcado pela alta mortalidade causada pela contaminação ambiental.Manter os corpos mumificados dos entes queridos ajudava as famílias a lidar com o luto e a manter uma conexão com os falecidos.Com o tempo, o ritual se tornou comum entre todos os membros da comunidade, refletindo sua identidade social e memória coletiva.No entanto, os pigmentos utilizados, principalmente os que continham manganês, podem ter causado intoxicações e doenças, levando a mudanças nas práticas mortuárias.Dessa forma, conclui o artigo, a arte da mumificação se tornou uma expressão de como lidar com a perda e transcender a morte por meio da criatividade.
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Técnica de mumificação no antigo Chile refletia adaptação cultural ao ambiente externo (FOTOS)
Pesquisadores publicaram recentemente um artigo oferecendo novas perspectivas sobre o motivo pelo qual a cultura Chinchorro, no norte do Chile, começou a embalsamar seus mortos há mais de 7.000 anos, escreve a revista Archaeology News.
A revista
destaca que o estudo sugere que a mumificação, antes vista como um mero ritual ou inovação, provavelmente surgiu como uma resposta emocional à alta mortalidade infantil, ajudando pequenas comunidades costeiras do Atacama a lidar com o luto.
Observa-se que a comunidade era formada por caçadores-coletores nômades e pescadores, que também demonstravam notável habilidade artística e praticavam
rituais funerários altamente sofisticados.
"Eles produziram múmias cuidadosamente preparadas, que antecedem a mumificação egípcia em milênios, datando de cerca de 7.000 a 3.500 anos atrás. O processo era bastante intenso e criativo: os corpos eram desmontados, reforçados com paus, fibras, argila e terra, e depois remontados cuidadosamente", ressalta a publicação.
Segundo o material, essa tradição teve início com o sepultamento de bebês e crianças em um ambiente marcado pela alta mortalidade causada pela contaminação ambiental.
Manter
os corpos mumificados dos entes queridos ajudava as famílias a lidar com o luto e a manter uma conexão com os falecidos.
Com o tempo, o ritual se tornou comum entre todos os membros da comunidade, refletindo sua identidade social e memória coletiva.
No entanto, os pigmentos utilizados, principalmente os que continham manganês, podem ter causado intoxicações e doenças, levando a mudanças nas práticas mortuárias.
Dessa forma, conclui o artigo,
a arte da mumificação se tornou uma expressão de como lidar com a perda e transcender a morte por meio da criatividade.
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