Vencedor por três vezes do prêmio Jabuti (1996, 1998 e 2000), o mais importante do mercado editorial, além da comenda de Artes e Letras do governo francês, Cony era jornalista. Trabalhou no extinto Jornal do Brasil, no Correio da Manhã e Manchete, onde iniciou no campo da teledramaturgia. Nos últimos anos era comentarista da rádio CBN, veículo do Grupo Globo e escrevia editoriais para a Folha de S. Paulo.
Foi preso várias vezes durante a ditadura militar, motivo que lhe valeu o status de perseguido político. Em 23 de março de 2000, foi eleito para a cadeira número 3 da ABL. Publicou 17 romances ao longo da vida.