O artigo publicado em 22 de julho de 2017 foi intitulado "Lança-granadas da terceira companhia militar do segundo batalhão testaram novos RPG [granada lançada por foguete]". A publicação não está mais no site, contudo, como confirmou a Sputnik, a matéria (captura da tela) permanece no cash do Google.
"Em 20 de julho, a terceira companhia militar do segundo batalhão da unidade Azov efetuou tiros com lança-granadas PSRL-1, recebidos há pouco tempo", diz-se na publicação apagada. O artigo foi publicado juntamente com três fotos de soldados com lança-granadas vestidos com uniforme da Azov.
Os militares, segundo relatórios, avaliaram tiros como "excelentes". "A vantagem dos novos lança-granadas é que a sua distância de pontaria é muito grande. Além disso, podem ser equipados com quaisquer pontarias, incluindo noturnas e térmicas", estipulava o artigo. "A desvantagem principal" seria aquecimento rápido.
Segundo comunicou anteriormente a Sputnik Polônia, referindo-se ao jornalista Yuri Butusov, a Ucrânia compra armas letais de companhias privadas. Na primeira remessa, as Forças Armadas da Ucrânia receberam espingardas Barrett M82 e M107. Também, segundo Butusov, o exército ucraniano teria recebido em abril 100 lança-granadas PSRL-1, que foram adquiridos em abril de 2017 da companhia norte-americana AirTronic.
Autoridades de Kiev, ao longo de três anos, tentaram conseguir receber armas letais dos EUA. Atualmente, Washington presta assistência militar à Ucrânia, mas, por enquanto, oficialmente através de fornecimento de uniforme e munições, bem como do preparo dos soldados da Guarda Nacional da Ucrânia.
Em dezembro de 2017, a administração de Donald Trump aprovou o plano de fornecimento à Ucrânia de armas letais, incluindo mísseis antitanque. A Rússia inúmeras vezes criticou fornecimento de armas letais à Ucrânia por acreditar que a ação somente poderá agravar o conflito em Donbass.