A molécula, que é inócua, biodegradável e capaz de ser detectada em concentrações mínimas, consiste em um anel de benzeno que contém tricloro e sal de anilínio, com uma parte fluorada.
Esta molécula, que também é resistente à salinidade, altas temperaturas e pressão, já foi testada e está em processo de obtenção da patente tanto no México como nos EUA, informou a Agência Mexicana de Pesquisa e Desenvolvimento (INVDES).
O químico José Fernando Barragán explicou que "várias substâncias químicas podem aumentar a produção onde o petróleo já não flui para a superfície", embora para isso "seja necessário primeiro conhecer a estrutura e as características das jazidas". A nova molécula se deposita no fundo das jazidas e "através de seu seguimento" permite saber "para onde se movem os fluidos", e "projetar as seguintes etapas de extração", disse ele.
"Com esses resultados, nos tornamos parte dos mais avançados em desenvolvimento de tecnologias; agora estamos trabalhando em uma segunda versão do mesmo rastreador", concluiu o especialista mexicano.