Em uma entrevista ao portal ucraniano Apostrof, o general se referiu aos alegados casos em que, depois da Segunda Guerra Mundial, os alemães e italianos "soldaram explosivos nos cascos e, no momento necessário, fizeram-nos explodir". Ele lembrou o caso do navio de linha Novorossiisk que explodiu em Sevastopol em 1955 (a investigação oficial estabeleceu que o navio explodiu devido a uma mina naval alemã).
"Temos que enviar para lá um grupo de profissionais, examinar situação sob todos os aspectos, relatar tudo às nossas autoridades militares em que estado está o equipamento para saber se iremos recebê-lo ou não", destacou.
O ex-chefe do Estado-Maior ucraniano, Igor Romanenko é conhecido por suas declarações pouco consensuais em relação à Rússia. Assim, em outubro ele afirmou que Moscou estava preparando uma "invasão" na Ucrânia com submarinos. Em dezembro ele apontou que a ponte da Crimeia é vulnerável a ataques de mísseis.
Ao mesmo tempo, o comandante da Marinha da Ucrânia, vice-almirante Igor Voronchenko, assegurou que em 2014 esse material teria sido reparado. A chancelaria do país, por sua vez, sublinhou que está analisando a proposta do líder russo.