'Dólar 2.0': bitcoin seria projeto da inteligência norte-americana?

A cofundadora da empresa russa de segurança cibernética Kaspersky Lab, Natalia Kaspersky, disse que o bitcoin foi criado para financiar projetos da inteligência norte-americana e britânica em todo o mundo. A especialista chamou a criptomoeda de "dólar 2.0”.
Sputnik

O bitcoin foi criado pelas "agências de inteligência norte-americanas", declarou Kaspersky durante seu discurso na Universidade de Tecnologia da Informação, Mecânica e Ótica de São Petersburgo.

O discurso foi dedicado às guerras de informação e soberania digital. Os slides da sua apresentação intitulada "Tecnologias modernas – a base para guerras de informação e cibernéticas", foram publicados nas redes sociais.

"O bitcoin é um projeto das agências de inteligência norte-americanas, que foi criado para fornecer financiamento rápido das atividades de inteligência dos EUA, Reino Unido e Canadá nos diferentes países. [A tecnologia] é 'privatizada' como a Internet, GPS e TOR. De facto, é um dólar 2.0. O seu preço é controlado pelos donos das bolsas", lê-se em um dos slides.

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Kaspersky também declarou que Satoshi Nakamoto (pseudônimo utilizado pelo fundador ou grupo de fundadores do bitcoin) é o nome de uma equipe de criptógrafos norte-americanos.

Além disso, a especialista avisou que os smartphones não podem ser considerados como dispositivos pessoais.

O smartphone é "um dispositivo controlado remotamente criado para entretenimento, trabalho e ao mesmo tempo para espiar o seu proprietário", disse Kaspersky.

Não é a primeira vez que os especialistas chamam o bitcoin de projeto da inteligência norte-americana. Por exemplo, o economista russo Valentin Katasonov opina que o bitcoin é uma moeda de teste destinada a preparar as pessoas para o mundo sem cédulas e distrair a sociedade de eventos importantes que estão fora da atenção da mídia internacional e que o lendário criador do bitcoin, Satoshi Nakamoto, não existe na realidade.

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