"Isso me faz lembrar a tulipomania nos Países Baixos em meados do século XVII. Continuamos pagando por tulipas, mesmo agora, e às vezes elas são bastante caras", afirmou o economista.
Segundo ele, o bitcoin pode colapsar por completo e ser esquecido e esse é o resultado mais provável. "Entretanto, pode demorar muito tempo, pode estar por aqui durante 100 anos", acrescentou o especialista.
Para Shiller, em comparação com as tulipas, o bitcoin não tem valor para além do "consenso comum de que tem valor", o que o torna diferente do ouro e outras commodities.
A tendência de baixa nas bolsas de criptomoedas começou há mais de um mês, depois de o preço do bitcoin bater o recorde de 19.981 dólares (R$ 64.000) por unidade em 17 de dezembro. Em 16 de janeiro, a criptomoeda mais popular do mundo se desvalorizou 25% passando a ser vendido por 10.500 dólares (R$ 34.000).