Segundo o canal de televisão Fox News, os parlamentares se basearam na correspondência mantida pelos agentes do FBI Lisa Page e Peter Strzok, tendo este último sido afastado da investigação sobre a alegada interferência da Rússia nas eleições presidenciais do ano passado nos Estados Unidos por seu preconceito contra Trump.
"Hoje soubemos que, imediatamente depois das eleições, podia ter sido formada uma sociedade secreta dentro do Departamento de Justiça e do FBI, integrando Page e Strzok, que atuava contra [Trump]", disse Ratcliffe.
Gowdy, por sua vez, indicou que as menções à "sociedade secreta" apareceram no dia seguinte após a vitória de Trump nas eleições.
"Ali está a correspondência desses agentes do FBI […] na qual se diz que seria supostamente a primeira reunião secreta da sociedade", afirmou o congressista.
Ratcliffe e Gowdy revisaram 50 mil mensagens armazenadas nos servidores do FBI no âmbito da investigação de una suposta ligação da Rússia com a equipe eleitoral de Trump.
Anteriormente, o ex-agente da CIA Ray McGovern, divulgou um relatório sobre a forma como o FBI — e não a Rússia — interferiu nas eleições presidenciais nos EUA em 2016. Segundo ele, a inteligência interna dos EUA, FBI, realizou durante 18 meses uma campanha para denegrir o candidato à presidência Donald Trump, apoiando a outra candidata, Hillary Clinton.