Ao estudar com muita atenção os documentos do século XVI, pesquisadores do Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH) do México chegaram à conclusão que o verdadeiro nome da mítica cidade de Teotihuacan deveria ser "Teo uacan", que significa "Cidade do Sol", e não sua denominação atual, cuja tradução na língua náuatle é "lugar onde os homens se tornam deuses".
De acordo com os arqueólogos Verónica Ortega, Edith Vergara e Enrique del Castillo, o vocábulo original que deu origem à palavra "Teotihuacan" alude ao fato de que assim " foi chamado o Sol, o legítimo governante", mais que mantém "uma relação com a conhecida lenda dos sóis".
Além disso, o INAH comunicou que outro documento determinante para sua conclusão é datado de 1409 a 1427. Trata-se de um par de pictografias que representam uma pirâmide e um sol, ou seja, um glifo de Teotihuacan.
"A informação principal, é a palavra 'Teo uacan' que aparece debaixo do glifo, o que dá a certeza do nome indígena do lugar", diz o comunicado.
De acordo com o comunicado, este era o local onde foram "nomeados e legitimados os governantes, o homem-sol, pelo menos durante o período Pós-clássico [fim do século XIV até o início do século XVI], quando o Império mexicano dominava o Vale do México".