"Estamos ansiosos não apenas para manter as relações bilaterais com os EUA […] mas também para fortalecê-las. Tenho instruções muito claras do meu presidente, o presidente Abbas, e pela liderança para duplicar nossos esforços no lado bilateral", Zomlot disse durante um evento no Instituto do Oriente Médio.
Zomlot disse que Trump "traiu" o antigo compromisso dos EUA com uma solução de dois estados declarando Jerusalém a capital da Palestina e movendo a embaixada dos EUA em Israel para a cidade sem consultar nenhuma das partes. A ideia de dois estaods seria um acordo que mantivesse as relações e ons interesses dos dois lados.
Ele disse que a Palestina sempre esteve aberta a negociações e está disponível para um envolvimento positivo, mas acrescentou que os Estados Unidos nunca enviaram um convite para conversas.
Zomlot enfatizou que se Trump espera fazer a paz no Oriente Médio, a Palestina deixou claro que estará "lá para ele como parceira".
O enviado palestino também respondeu à afirmação de Trump em Davos, na quinta-feira (25), em que disse que ele ajudou o processo de paz tirando Jerusalém da mesa de negociações. Trump "tomou a mesa completamente", disse Zomlot.
O governo israelense se recusa a reconhecer a Palestina como uma entidade política e diplomática independente e continua a construir assentamentos em áreas ocupadas, apesar das objeções da Organização das Nações Unidas (ONU). O Estado da Palestina é reconhecido pela maioria dos Estados fora da Europa e América do Norte, totalizando mais de 190 países.