China prepara resposta voadora que desafia tecnologia 'stealth' estadunidense (VÍDEO)

China está desenvolvendo um radar voador capaz de detectar aeronaves que utilizam a tecnologia de camuflagem "stealth" estadunidense.
Sputnik

Adeus a tecnologias 'stealth': novo radar russo pode detectar aviões furtivos
Trata-se do projeto de avião de alerta rápido de base naval, projetado para operar a partir de porta-aviões chineses. Conhecido sob o nome de KJ-600, o radar da aeronave supostamente contará com um sistema capaz de detectar aviões de combate furtivos, como os F-22 e F-35 estadunidenses, informa o jornal chinês South China Morning Post.

Um especialista militar consultado pelo jornal, destacou que o radar KJ-600 será de varredura eletrônica ativa, também conhecido como AESA (Active Electronically Scanned Array, na sigla em inglês) e permitirá detectar aviões com tecnologia furtiva.

"AESA pode detectar caças elaborados com tecnologia 'stealth' a uma longa distância", declarou o especialista citado pelo jornal.

O avião poderá também converter-se em um centro de comando voador que compensará a desvantagem da China no ar frente aos Estados Unidos. A nova tecnologia será utilizada no terceiro porta-aviões, que o país asiático está construindo em Xangai, e assim poderá competir com a catapulta eletromagnética, igual ao sistema estadunidense EMALS (Electromagnetic Aircraft Launch System, na sigla em inglês).

As fotografias do KJ-600 que começaram a circular na Internet, possivelmente sugere que suas caraterísticas serão muito parecidas com as do E-2 Hawkeye estadunidense — o avião de alerta rápido, capaz também de operar de porta-aviões.

Supõe-se que deva pesar entre 25 e 30 toneladas e, além do radar gigantesco instalado em sua parte superior, possui dois motores turboélices.

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Os especialistas destacam que o desenvolvimento do KJ-600 sugere que a China deseja desempenhar papel mais significativo no céu sobre suas fronteiras e lembrar aos EUA sobre a distância que devêm manter.

Tal ponto de vista coincide com a opinião de Collin Koh, investigador da Universidade Tecnológica de Nanyang, em Singapura. "Se estivesse projetado para operar ao redor de águas chinesas, dependeria de sistemas de alerta rápido terrestres", advertiu.

"A maior vantagem do KJ-600 é que está equipado com radar e sistema de comunicações mais sofisticadas que permitirão controlar uma ampla variedade de sinais", sublinhou.

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