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Reforma da Previdência ainda pode sofrer mudanças, diz Temer

O presidente Michel Temer declarou nesta segunda-feira (29) que o texto da Reforma da Previdência ainda pode sofrer alterações após o retorno do recesso parlamentar.
Sputnik

“Aconteça o que acontecer sempre haverá uma economia muito significativa ao longo de 10 anos. O governo não pretende abrir mão daquilo que está na reforma. Mas, evidentemente, o diálogo pode levar a uma ou outra modificação", disse Temer em entrevista à rádio Bandeirantes. 

Segundo ele, "diante do projeto original, a economia de recursos seria de cerca de R$ 900 bilhões em 10 anos".

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"Com este novo projeto amenizado, a economia seria de R$ 550 bilhões a R$ 600 bilhões, ou seja, vale a pena. Entre nada e R$ 550 bilhões, melhor esta economia, que garante os valores dos aposentados e servidores públicos”, acrescentou. 

A proposta deve ser votada no dia 19 de fevereiro. No entanto, com o recesso parlamentar até o início do fevereiro e com o Carnaval, que termina no dia 13, o Palácio do Planalto só conseguirá, de fato, realizar as articulações políticas necessárias para a aprovação no dia 15. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já havia sinalizado a dificuldade para o governo conseguir aprovar a reforma este ano. 

O presidente Michel Temer demonstrou otimismo em relação à aprovação do texto, afirmando que "quem não votar pela reforma da Previdência estará fazendo um mal para o país". 

“Conseguimos fazer uma comunicação com a população, esclarecendo o que é a reforma da Previdência […] Se não consertarmos a Previdência, daqui a dois ou três anos ela não resiste”, acrescentou. 

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