“Aconteça o que acontecer sempre haverá uma economia muito significativa ao longo de 10 anos. O governo não pretende abrir mão daquilo que está na reforma. Mas, evidentemente, o diálogo pode levar a uma ou outra modificação", disse Temer em entrevista à rádio Bandeirantes.
Segundo ele, "diante do projeto original, a economia de recursos seria de cerca de R$ 900 bilhões em 10 anos".
A proposta deve ser votada no dia 19 de fevereiro. No entanto, com o recesso parlamentar até o início do fevereiro e com o Carnaval, que termina no dia 13, o Palácio do Planalto só conseguirá, de fato, realizar as articulações políticas necessárias para a aprovação no dia 15. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já havia sinalizado a dificuldade para o governo conseguir aprovar a reforma este ano.
O presidente Michel Temer demonstrou otimismo em relação à aprovação do texto, afirmando que "quem não votar pela reforma da Previdência estará fazendo um mal para o país".
“Conseguimos fazer uma comunicação com a população, esclarecendo o que é a reforma da Previdência […] Se não consertarmos a Previdência, daqui a dois ou três anos ela não resiste”, acrescentou.