Entomólogos russos estão fazendo todo o possível para conter furacão de insetos na Copa

Cientistas da cidade russa de Volgogrado estão tentando encontrar um jeito de lidar com grande quantidade de borrachudos – insetos que habitam represas adjacentes.
Sputnik

Estas medidas são tomadas para que os insetos não venham a incomodar os moradores e turistas no verão, mais precisamente na época do evento esportivo Copa do Mundo de 2018.

A região de Volgogrado há anos tenta resolver problema com borrachudos em represas. Diferentemente dos insetos normais, os borrachudos crescem não em lugares pacatos, mas, sim, em correntezas. O regime ideal para eles é velocidade de fluxo de 1 m/s, complicando ainda mais a luta contra esses insetos que se alimentam de sangue.

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O experimento será o primeiro já realizado na Rússia. Três regiões enfrentam o problema: regiões de Saratov, Volgogrado e Astrakhan. Para o projeto foram destinados 4 milhões de rublos (R$ 226 mil).

Além de métodos radicais, outras medidas podem surtir efeito no combate contra os borrachudos, como, por exemplo, uso de inseticidas na área afetada ou de repelentes individuais e roupa especial. Como há pouco tempo para início da Copa, muito provavelmente serão aplicados métodos tradicionais: corte de matagais e limpeza de lixões, onde moscas também costumam viver.

Segundo especialistas locais, dados indicam que em 2017 a reprodução de borrachudos na área aconteceu em condições favoráveis, o que os leva a supor que neste ano a quantidade de insetos será grande. No que diz respeito à região do Volga, os borrachudos são mais ativos nas primeiras semanas do verão (junho e julho), pois não gostam de temperaturas quentes. Se neste ano for possível fazer com que os insetos voem antes do esperado, talvez seja possível mudar um pouco o ciclo de vida dos borrachudos, livrando os turistas destes insetos que se alimentam de sangue.

Tanto autoridades, quanto habitantes da região, esperam que neste ano seja possível conter a onda dos borrachudos.

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