"Gostaria de sublinhar que a União Europeia resolveu não apoiar o reforço das sanções", assinalou ele.
Enquanto isso, ele destacou que entre a Rússia e a União Europeia ainda existe certo desacordo, contudo, "o diálogo está aberto, sendo a única maneira de lidar com diferenças e contribuir para entendimento mútuo em processos diferentes".
A afirmação de Michel veio após a publicação da "Lista de Kremlin", que incluiu 114 políticos e 96 empresários russos que podem enfrentar novas sanções dos EUA no futuro.
O bloco europeu decidiu adotar medidas restritivas contra a Rússia após a reintegração da península da Crimeia à Federação Russa, em 2014, e por acreditar que Moscou estaria por trás da insurreição armada no leste da Ucrânia, ocorrida após o golpe de Estado que derrubou o presidente eleito Viktor Yanukovich.