"Se se verificar que esta operação vai além de combater a potencial ameaça terrorista à fronteira turca e se se vier a tornar uma operação de invasão, [então] isso será um problema real para nós", disse o líder francês em entrevista ao jornal Le Figaro, citado pela Reuters.
Macron também afirmou que vai discutir o assunto outra vez com o presidente turco Recep Tayyip Erdogan e que a natureza da operação pressupõe que haja discussões entre os europeus, e também mais amplamente entre Ancara e os aliados.
Ancara classifica as YPG como uma extensão do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) e uma organização terrorista.
As autoridades turcas sublinharam várias vezes que sua campanha militar em Afrin visa apenas proteger as fronteiras do país em meio à ameaça terrorista e que a operação respeita a integridade territorial da Síria.
Anteriormente, os Estados Unidos e a França armaram e treinaram a milícia das YPG no combate contra o grupo terrorista Daesh (proibido na Rússia) na Síria.