O "clicker" é um vírus que, disfarçado de conteúdo pornográfico, examina a publicidade de modo independente e cadastra o dono do gadget em serviços pagos. Neste cenário, o dinheiro é retirado imediatamente da conta da vítima.
Outro vírus, de fato o mais popular, é o chamado Trojan financeiro que visa intimidar e chantagear um usuário a usar a "tática scareware".
"Os Trojans financeiros bloqueiam a tela de um dispositivo e mostram uma mensagem dizendo que um conteúdo ilegal (mais frequentemente, pornô infantil) foi detectado em um aparelho e este foi bloqueado. Para desbloqueá-lo, a vítima tem que pagar um resgate. Esta mensagem, de costume, vai junto com as capturas de tela dos vídeos com verdadeiro pornô infantil", explica-se no relatório.
A popularidade deste tipo de golpe é argumentada pelo fato dos visitantes normalmente estarem com medo de que alguém descubra, o que os torna alvos fáceis para criminosos.
Vale destacar que impressionantes 1,2 milhão de pessoas por todo o mundo "já enfrentaram vírus com conteúdo adulto pelo menos uma vez" em 2017, frisa o relatório, dizendo que "cibercriminosos frequentemente criam sites pornôs com um só objetivo — infectar as vítimas com conteúdo malicioso".
Por isso, os internautas devem apenas usar "sites confiáveis" de conteúdo adulto e evitar instalar aplicativos de fontes desconhecidas, para prevenir que seus celulares sejam atacados, de acordo com o relatório.