A operação contou com a participação de uma aeronave Boeing RC-135W da Força Aérea dos EUA e um avião de patrulha antissubmarino P-8A Poseidon, informa a conta Mil Radar no Twitter.
Na segunda-feira (29), um caça russo Su-27 acompanhou um avião EP-3 Aries da Marinha dos EUA nos céus sobre o mar Negro, perto da Crimeia. Nos EUA, a manobra foi qualificada como "insegura". As autoridades do país observaram que tais ações arriscam acarretar "consequências catastróficas". Em opinião dos militares estadunidenses, o caça se aproximou do EP-3 perto demais.
Entretanto, o Ministério da Defesa da Rússia chamou as ações do Su-27 de "rotineiras, absolutamente legais e completamente seguras" e aconselharam ao Pentágono para deixar de efetuar voos perto da fronteira russa. Em resposta, Washington afirmou que a aviação militar continuará o "monitoramento" do espaço aéreo internacional perto das fronteiras russas.
Desde o início de 2018, os aviões de reconhecimento norte-americanos voaram perto das fronteiras russas no Báltico cerca de 14 vezes. Ademais, se tornou conhecida a missão de um drone estadunidense RQ-4A Global Hawk por cima das águas do mar Negro, ao longo da costa da Crimeia.