Falando antes de embarcar para suas visitas a México, Argentina, Peru, Colômbia e Jamaica, Tillerson afirmou que Pequim está usando sua economia para atrair a América Latina para sua órbita de influência. O secretário de Estado dos EUA também insinuou que um golpe militar pode solucionar a crise da Venezuela.
"O que os Estados Unidos disseram é inteiramente contra a verdade e exibiu desrespeito ao vasto número de países latino-americanos", disse a nota da chancelaria chinesa.
Pequim destacou que seu comércio com a região segue todas as regras internacionais e locais.
Durante reunião com a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC) em janeiro, o chanceler chinês, Wang Yi, convidou os 33 países membros do bloco para sua mais destacada iniciativa comercial, a "Nova Rota da Seda".
Ainda nesta semana, o mais alto diplomata do Tesouro dos EUA, David Malpass, acusou a China de favorecer o "mau governo" do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, por meio de empréstimos pagos por meio do petróleo de Caracas.
Desde 2007, a China emprestou mais de US$ 50 bilhões à Venezuela.