O parlamentar ainda adiantou que a aviação russa está apoiando a operação das forças sírias no terreno.
Outro parlamentar russo, Igor Morozov, veterano do Serviço de Inteligência Externo, sugeriu que o complexo de defesa antiaérea em questão poderia ter ido parar às mãos dos terroristas após ser contrabandeado de um armazém ucraniano onde ocorreu um forte incêndio em setembro.
"No outono, no armazém militar em Kalinovka, na Ucrânia, teve lugar um incêndio com consequências tão catastróficas que até os altos oficial ucranianos não descartaram que este tivesse sido organizado para abafar o roubo de centenas de armamentos e para que estes depois, sem que as autoridades ucranianas soubessem, chegassem aos terroristas sírios através de diferentes entregas contrabandeadas", disse Morozov.
Entretanto, o político adiantou que o armamento também poderia ter sido roubado dos armazéns militares da OTAN em algum dos países da Europa de Leste.
Morozov frisou, além do mais, que na sequência do recente ataque terrorista contra o caça russo, os militares do país terão que modificar completamente todas as táticas de voo, ou seja, voar a altitudes maiores.
Mais tarde, o Ministério da Defesa da Rússia comunicou que, em resultado de um ataque de alta precisão contra uma área controlada pelos militantes da Frente al-Nusra, de onde tinha sido disparado o projétil, foram eliminados 30 terroristas. Os terroristas desta organização haviam reivindicado o ataque contra o avião.
O Centro russo para a Reconciliação na Síria, junto com os representantes da Turquia, responsável pela zona de desescalada de Idlib, estão tomando medidas para reaver o corpo do militar morto.