O ex-funcionário do SIS vai permanecer em prisão domiciliar com pulseira eletrônica até que a decisão transite em julgado.
A defesa de Carvalhão Gil já anunciou que pretende recorrer da decisão no Tribunal da Relação de Lisboa.
Frederico Carvalhão Gil teria vendido segredos da OTAN e dos serviços secretos de Portugal para a Inteligência russa. Segundo a acusação, o espião foi recrutado pelo Serviço de Inteligência Estrangeiro russo (SVR). Segundo a imprensa cada remessa de informações custou quase dez mil euros (R$ 40 mil).
Em junho de 2016, Frederico Carvalhão Gil foi detido em Roma. O espião português, que trabalhava há mais de 20 anos no SIS, foi apanhado enquanto estava tentando vender documentos classificados de "muito secretos" e relacionados à segurança da OTAN.