Destaca-se que, em primeiro lugar, o muro será erguido nas áreas onde o relevo permite aos militantes xiitas do Hezbollah entrar no território israelense em caso de conflito.
Hisham Jaber, general do exército libanês e estrategista militar, destacou, falando com Sputnik Árabe, que "caso seja necessário, o Líbano pode se opor à construção tanto militarmente, quanto por meios diplomáticos. Não se trata de confrontos com Israel, mas de proteção da nossa terra".
"Israel receia os mísseis do Hezbollah, que podem destruir tais estruturas israelenses, se for necessário", declarou Jaber.
Ele acrescentou que o Líbano "poderia aumentar sua cooperação militar com a Rússia, que há muito oferece sua ajuda nesta esfera".
"O Líbano pode abrir seus aeroportos e portos para aviões e navios russos. Na Rússia trabalha um adido militar libanês, oficiais libaneses recebem lá instrução militar. É natural desenvolver uma cooperação militar entre países que se materialize um apoio real", disse o general Jaber.
Mais cedo as autoridades israelenses declararam ao Comando da Força Interina das Nações Unidas no Líbano que o muro em questão está sendo construído exclusivamente no território de Israel e não viola as fronteiras libanesas, escreve Yedioth Ahronoth. Por sua parte, o Conselho Supremo de Defesa do Líbano ordenou às tropas fazer frente às tentativas de Israel de realizar a construção do muro na parte libanesa da fronteira.