"Moscou está seriamente preocupada com os últimos desenvolvimentos da situação [na região] e os ataques contra a Síria. Especial preocupação suscita o perigo de escalada das tensões no interior e ao redor das zonas de segurança na Síria, cuja criação é um fator importante para diminuir violência na Síria", sublinha o comunicado.
Ao mesmo tempo, o ministério russo apela às partes para que "mostrem moderação e evitem quaisquer situações que possam resultar no agravamento da situação". Ademais, Moscou considera necessário demonstrar o "respeito incondicional pela soberania e integridade territorial da Síria e de outros países da região".
Segundo comunica a Chancelaria russa, as tropas governamentais sírias "cumprem os acordos existentes destinados a garantir a manutenção sustentável das zonas de segurança no sudoeste do país".
Além disso, o comunicado da Chancelaria russa avisa que "é absolutamente inadmissível criar ameaças à vida e segurança dos militares russos, posicionados na República Árabe Síria a convite do governo legítimo do país" e cuja missão é "prestar apoio [às forças sírias] no combate ao terrorismo".
Após a derrubada do avião, Israel ativou os sistemas de alarme de ataque aéreo no norte do país e fechou uma parte de seu espaço aéreo. Por sua parte, a agência síria SANA informa, citando fontes militares, que os meios sírios de defesa antiaérea alcançaram mais que um avião israelense.