O evento esportivo chegou a ter conotações políticas devido à visita da irmã de Kim Jong-un. A visita histórica chamou atenção da sociedade e chegou a ser considerada um possível passo na direção do melhoramento das relações entre Seul e Pyongyang.
"Espero que Pyongyang e Seul se aproximem através dos corações dos seus cidadãos e avancem na direção da unificação e prosperidade", escreveu.
Algumas mídias a compararam com Ivanka Trump por causa do seu papel diplomático. Especialistas opinam que Kim Yo-jong tenha influência sobre Kim Jong-un, sendo uma das poucas pessoas em que confia o líder da Coreia do Norte.
Atualmente, ela ocupa o cargo de diretora do Departamento de Propaganda e Agitação do partido governante norte-coreano.
O canal de televisão norte-americano CNN publicou artigo dedicado à recente visita de Kim Yo-jong à Coreia do Sul. O artigo causou debate considerável nas redes sociais, segundo assinala The Huffington Post. Numerosos internautas e especialistas acusaram a mídia de ter publicado mensagem "favorável à propaganda militar norte-coreana", outros não excluem possibilidade de a mídia ter sido hackeada.
Crê-se que Kim Yo-jong tenha nascido em 26 de setembro de 1987 e que seja a terceira filha do ex-líder Kim Jong-il (1941-2011). Entre 1996 e 2000, estudou junto com o seu irmão em um colégio elitista da cidade suíça de Berna. Depois de regressar à Coreia do Norte, estudou informática na Universidade Militar Kim Il-sung em Pyongyang.
Apesar de haver pouquíssimas informações sobre sua vida pessoal, fontes da inteligência chinesa afirmam que ela está casada desde 2015 com o filho mais novo da secretária do Partido dos Trabalhadores, Choe Song, que supostamente trabalha no Ministério das Finanças e Contabilidade do país asiático. Além disso, há rumores que tenha um filho de um dos guarda-costas do seu irmão.