Tensão: Índia nega resposta militar ao Paquistão após ataque na Caxemira

A Índia não considera apropriado aplicar medidas militares ao Paquistão pelo suposto envolvimento no ataque terrorista no campo do Exército indiano no Estado de Jammu e Caxemira, disse o general Davraj Anbu aos meios de comunicação do país.
Sputnik

"O trabalho ao longo da linha de controle [o que separa a Índia e o Paquistão no Estado da Caxemira] é bastante complexo e não creio que realmente precisemos agir olho por olho", disse o comandante da unidade norte do Exército indiano.

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O general informou que quase 450 combatentes estão dispostos a se infiltrar no território indiano atravessando a linha de controle.

"No total, 185-220 terroristas no sul e 190-225 no norte das montanhas Pir Panjal estão prontos para a infiltração em nosso território", afirmou ele.

Na madrugada do último sábado, membros do grupo armado Jaish-e-Mohammed (Exército do Profeta Mohammed) – supostamente financiado pelo Paquistão – invadiram a área residencial de acampamento militar Sunjun, no Estado indiano de Jammu e Caxemira.

O ataque matou 10 pessoas, incluindo três terroristas, e deixou 12 feridos.

O ministro indiano da Defesa, Nirmala Sitharaman, acusou Islamabad de estar envolvido no ataque e declarou que "o Paquistão pagará por esse infortúnio".

O Ministério paquistanês de Relações Exteriores, por sua vez, rejeitou categoricamente as acusações.

Jammu e Caxemira é o único Estado indiano em que os muçulmanos são a maioria.

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Grupos separatistas operam na região, incluindo Jaish-e-Mohammed, que defendem a independência ou a união com o Paquistão.

A Índia não tem fronteiras oficiais com o Paquistão no Estado da Caxemira. Naquela área, os países são separados apenas por uma linha de controle.

Nova Deli acusa Islamabad de patrocinar as milícias, mas os paquistaneses negam seu envolvimento nos incidentes armados, dizendo que é o povo da Caxemira que está lutando por seus direitos.

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