Novo super porta-aviões dos EUA não é capaz de cumprir tarefas básicas?

Especialistas recomendaram ao Pentágono para adiar os testes dos novíssimos porta-aviões da classe Ford até 2024, quando o segundo navio da série, o porta-aviões John F. Kennedy, estiver pronto, comunicou o portal Task and Purpose.
Sputnik

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De acordo com a edição, o Departamento de Defesa dos EUA preparou um relatório, no qual indicou as falhas de sistemas tais como catapultas eletromagnéticas, cabo de desaceleração, elevador de armas e radar do novo navio.

Os sistemas mencionados não são tecnologicamente complexos, contudo, sua falha pode ameaçar a capacidades de a embarcação cumprir funções básicas. Neste caso, os navios serão incapazes de realizar missões de combate como, por exemplo, participar de operações antiterroristas.

"[As falhas] podem afetar as capacidades do porta-aviões para assegurar a frequência necessária de voos de aviões, tornarão a embarcação mais vulnerável e limitarão as operações de rotina. O maior desafio para o CVN-78 é a segurança fraca ou difícil de avaliar desses subsistemas cruciais", se lê na conclusão dos especialistas.

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O novíssimo porta-aviões USS Gerald R. Ford (CVN-78) custou aos EUA US$ 12,9 bilhões (R$ 42,4 bilhões), sendo o navio mais caro na história da Marinha norte-americana. A construção da embarcação se iniciou em 2009 e foi terminada em 2017.

No total, o Pentágono planeja construir de 10 a 12 porta-aviões da classe Gerald R. Ford. Os primeiros navios devem ser adotados em serviço até 2027.

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