"Os Estados Unidos talvez tenham uma estratégia que consiste na instalação permanente das suas Forças Armadas na Síria. Eles querem fazer o mesmo no Iraque e no Afeganistão, apesar das promessas anteriores", disse Lavrov em entrevista ao canal Euronews.
"Estão criando pseudo-órgãos de poder, tentando de todas as formas criar uma entidade autônoma com apoio dos curdos", explicou.
Os EUA interviram no conflito da Síria em setembro de 2014, em frente de uma coalizão internacional que começou a bombardear as posições de grupos terroristas sem autorização do governo sírio.
O chefe do Pentágono, James Mattis, afirmou em novembro passado que os Estados Unidos não sairão da Síria até que sejam criadas condições para uma solução política do conflito.
A Turquia critica Washington pela sua ajuda às Unidades de Proteção popular (YPG), milícias que Ancara qualifica como terroristas ligadas ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), começando em resposta à ofensiva Ramo de Oliveira na região de Afrin.
Os EUA, por sua vez, justificam a ajuda aos curdos através da luta contra o grupo terrorista Daesh (proibido na Rússia e em outros países).