No início do dia, Stoltenberg disse a repórteres à margem da Conferência de Segurança de Munique (MSC) que planejava discutir a implementação dos Acordos de Paz de Minsk, bem como a polêmica lei de línguas da Ucrânia durante as próximas negociações com Poroshenko. O chefe da OTAN acrescentou que o apoio fornecido pela aliança militar a Kiev também estaria na agenda das palestras.
"O chefe do Estado discutiu com o secretário-geral as perspectivas de fortalecer a cooperação entre a Ucrânia e a aliança após os resultados da cúpula da OTAN, realizada em Bruxelas em julho de 2018", afirmou o comunicado.
De acordo com o serviço de imprensa de Poroshenko, o líder ucraniano acrescentou que Kiev continua sua política de integração com a aliança e reformando a segurança e a defesa.
A declaração acrescentou que o presidente manifestou interesse em receber mais ajuda da aliança militar para conseguir avanços nas reformas.
Em dezembro de 2014, a Ucrânia cancelou seu status não alinhado como parte de sua intenção de se juntar à OTAN. De acordo com Poroshenko, a Ucrânia realizará um referendo para se juntar à aliança militar até 2020.
Apesar das aspirações de Kiev de se tornar um membro da OTAN, os funcionários da organização enfatizaram que primeiro o país precisa implementar uma ampla gama de reformas antes de se candidatar.